“A MULHER NO QUINTAL” CHOCA AUDIÊNCIAS: FINAL CONTROVERSO CAUSA FÚRIA EM CRÍTICOS DE TERROR!

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O mais recente lançamento da produtora Blumhouse, “A Mulher no Quintal”, está passando quase despercebido nas bilheterias, acumulando críticas negativas tanto do público quanto de especialistas em cinema de terror. Seguindo os passos do decepcionante “Night Swim”, o filme tem sido amplamente criticado por seu ritmo excessivamente lento e por uma premissa que se esgota rapidamente, gerando comentários de que funcionaria melhor como um curta-metragem.

A narrativa centra-se em Ramona, interpretada por Danielle Deadwyler, uma mãe em processo de recuperação após um trágico acidente que tirou a vida de seu marido (Russell Hornsby). Enquanto tenta reconstruir sua vida e criar seus filhos sozinha em uma fazenda isolada, Ramona começa a ser assombrada por uma misteriosa entidade – a “mulher no quintal” do título – que gradualmente se revela como uma manifestação sobrenatural de seu próprio luto e depressão.

Críticos especializam apontam que, apesar da premissa potencialmente interessante, o desenvolvimento da trama é excessivamente previsível e arrastado, com poucos momentos de tensão genuína ou sustos efetivos. A fotografia sombria e a atuação competente do elenco não conseguem compensar o que muitos consideram um roteiro fraco e sem direção clara, resultando em um produto final que não entrega nem como drama nem como terror.

A Controvérsia do Final e a Reação Visceral dos Críticos

No entanto, o aspecto mais criticado de “A Mulher no Quintal” não está em seu ritmo lento ou na falta de sustos, mas sim em seu controverso final. Ao longo do filme, os espectadores são apresentados ao conceito de uma “dimensão do espelho” que funciona como um plano espiritual e uma forma de vida após a morte. O que inicialmente parece ser uma história de superação – com Ramona aparentemente enfrentando seus demônios interiores e seguindo em frente pelo bem de sua família – toma um rumo inesperado e problemático.

A cena final mostra a assinatura de Ramona em uma pintura na casa, escrita ao contrário, indicando que ela agora existe no “mundo do espelho” – uma revelação que sugere que a protagonista acabou cometendo suicídio. Esta conclusão tem provocado reações intensamente negativas entre críticos, com destaque para o youtuber e especialista em cinema de terror Cody Leach, que expressou estar “furioso” com as implicações do desfecho.

Leach, que assistiu ao filme sem grandes expectativas, declarou que nenhuma outra produção da Blumhouse havia despertado tamanho nível de indignação, classificando o tratamento dado ao tema do suicídio como irresponsável e perigoso. Segundo sua análise, o filme acaba inadvertidamente romantizando ou normalizando o suicídio como uma “solução” para o luto profundo, enviando uma mensagem potencialmente nociva ao público.

Outros críticos também apontaram preocupações similares, questionando a ética de um final que pode ser interpretado como sugerindo que o suicídio permite algum tipo de “continuação” da existência ou reunião com entes queridos falecidos – uma abordagem que especialistas em saúde mental consideram potencialmente prejudicial, especialmente para espectadores vulneráveis.

Com bilheteria abaixo das expectativas e reações cada vez mais negativas, “A Mulher no Quintal” parece destinado a entrar para a lista de produções da Blumhouse que, apesar do orçamento modesto, falham em conectar-se com o público tanto comercial quanto criticamente, levantando questões sobre a responsabilidade dos cineastas ao abordar temas sensíveis como suicídio e saúde mental.

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