Desenvolvedor do Ghost of Yōtei zoou assassinato de Charlie Kirk — e a indústria fecha os olhos?

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Uma crise ética e de relações públicas atingiu o lançamento de Ghost of Yōtei nesta semana: um(a) desenvolvedor(a) associado(a) ao jogo publicou mensagens celebrando o assassinato do comentarista conservador Charlie Kirk, que viralizaram e teriam levado à demissão do(a) profissional. Enquanto isso, o novo trailer do jogo circula amplamente no YouTube e em outras redes — exceto no X, onde nem a conta oficial do estúdio nem a da PlayStation publicaram o material ou se posicionaram. 


O que aconteceu (o núcleo das denúncias)

Relatos iniciais compilados por veículos especializados e por postagens públicas apontam que posts feitos por um(a) artista/senior da Sucker Punch nas redes sociais zombaram da morte de Charlie Kirk, ocorrida recentemente. A repercussão foi imediata: movimentos conservadores e usuários organizados passaram a pressionar por demissão e boicote, e sites de games noticiaram que o(a) desenvolvedor(a) foi desligado(a) do estúdio. 

Ao mesmo tempo, observadores e usuários notaram que, enquanto o trailer oficial do Ghost of Yōtei já circula livremente no YouTube e em outras plataformas, nem a conta @SuckerPunchProd nem a @PlayStation o republicaram no X — uma ausência que muita gente interpretou como um recuo calculado diante da polêmica. Há threads e prints mostrando essa discrepância. 


Por que isso importa além do choque inicial

 

O que a empresa já fez (e o que falta)

Várias publicações reportaram que o(a) desenvolvedor(a) foi demitido(a) após os posts se tornarem virais, mas não houve, até o momento, uma nota pública detalhada da Sucker Punch ou da PlayStation explicando os fatos, descrevendo o processo interno ou expondo políticas claras sobre conduta nas redes sociais. Isso deixou espaço para rumores, teorias e campanhas coordenadas de pressão de ambos os lados do espectro político. 

Em outras palavras: houve ação disciplinar (segundo relatos), mas não houve transparência suficiente. Para a comunidade e para stakeholders, isso não basta — especialmente quando o problema envolve celebração de violência. 

Celebrar a morte de alguém não é apenas uma gafe; é uma escolha moral. Empresas que pretender ser levadas a sério no mercado global precisam demonstrar princípios claros e respostas rápidas quando esses limites são ultrapassados. O caso Ghost of Yōtei — com o trailer circulando em algumas plataformas e ausente em outras, a demissão relatada e o silêncio corporativo — é um teste de credibilidade para Sucker Punch e PlayStation. Se a postura for apenas reativa ou ambígua, a comunidade tem todo o direito de usar ferramentas do consumidor para exigir mudanças reais. 

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