Liga Nerdola sofre acusações absurdas e entra na mira do governo

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Censura é a palavra que define a “pesquisa” do Ministério das Mulheres

She-Hulk e seu maçante “discurso superior”, humilhando (o hoje) açucarado primo mais velho Hulk. A pseudo Branca de Neve, Rachel Zegler, categorizando o príncipe encantado como “stalker”, detonando o conto de fadas na própria Disney. Indiana Jones humilhado pela afilhada e muito mais.

 

Os canais da chamada Liga Nerdola chegaram no momento certo para desbancar as teses da cultura woke, cuja missão principal sempre foi detonar a tradição histórica, além de pisar com gosto nos heróis e sua natural masculinidade.

 

Além de colaborar para abrir os olhos do público e exigir roteiros e produções de qualidade, a predominância de canais como Heróis e Mais, Linhagem Geek, Tragicômico, Macho Geek, OKNerd e muitos outros (incluindo o gigante Ei Nerd), os produtores de conteúdo conservadores começaram a incomodar os rivais do espectro lacrador – principalmente aqueles que recebem isenção fiscal do atual governo federal.

 

 

E isso, meus caros, virou uma pedra no sapato para os “assessores de imprensa” do Palácio do Planalto que não aceitam ser derrotados por argumentos concretos e embasados.

 

A prova está na mais recente caça às bruxas, que veio para dar uma cor diferente ao processo censurador apoiado, inclusive, pelo Supremo Tribunal Federal que deseja de qualquer jeito que plataformas como YouTube derrubem qualquer conteúdo que eles acharem impróprio.

 

Os dados estão no site oficial Agência GOV do governo Lula, e descreve em detalhes como a perseguição já começou a ser feita na internet.

 

Conteúdos que propagam ódio, aversão, controle e desprezo às mulheres estão presentes em 137 canais no Youtube no Brasil e somam 3,9 bilhões de visualizações na plataforma”, destaca o texto cujo título beira à imbecilidade: “Machosfera’ lucra com ódio, aversão e desprezo às mulheres no YouTube Brasil”.

 

O texto prossegue, descrevendo os nerdolas como misóginos e agressores – mas sem apresentar provas concretas.

 

Os dados fazem parte de pesquisa inédita divulgada nesta sexta-feira (13/12), que mapeia e analisa canais com discursos misóginos no YouTube brasileiro. Relatório foi realizado pelo Observatório da Indústria da Desinformação e Violência de Gênero nas Plataformas Digitais, em parceria com a NetLab-UFRJ e o Ministério das Mulheres”.

 

Mais adiante, a publicação acusa os produtores de conteúdo conservadores como incentivadores ao ódio contra as mulheres, com objetivo de transformar essa prática em lucro a partir da investigação a 73 mil vídeos (está explicado onde o dinheiro público tem sido usado, afinal).

 

A palavra do governo Lula contra os nerdolas

Segundo a ministra da mulher (uma figura obscura no governo, que sequer apareceu em público desde 2023 a não ser por um suposto escândalo), os canais da Liga Nerdola seriam usados como base para casos de violência contra as mulheres. Ou seja; criticar Rachel Zegler por ela ter destruído o seu próprio filme poderia, no caso, ser usado como desculpa para um “eventual rompante”  de agressão contra o sexto feminino.


Veja a declaração de Cida Gonçalves:

 

“A meta de feminicídio zero, que é nossa prioridade, somente será alcançada se pudermos compreender e conscientizar a população sobre o que é a misoginia e as suas consequências, e não há como alcançar isso, atualmente, sem olhar para a internet”, declarou a ministra petista.

 

A seguir, mais detalhes absurdos da pesquisa da agência governamental:

 

  • Foram analisados 76 mil vídeos de 7.812 canais, com mais de 4,1 bilhões de visualizações e 23 milhões de comentários.
  • O número de vídeos da machosfera no YouTube aumentou significativamente desde 2022, com 88% publicados nos últimos três anos.
  • Análise computacional dos títulos identificou “Desprezo às mulheres e insurgência masculina” como o tema mais recorrente, presente em 42% dos títulos dos vídeo
  • A pesquisa identificou 137 canais com conteúdo misógino. Juntos, eles somam 3,9 bilhões de visualizações, 105 mil vídeos publicados e, em média, 152 mil inscritos.
  •  80% dos canais misóginos utilizam estratégias de monetização, como anúncios, Super Chat, doações e vendas de produtos.

Confira o “estudo completo” AQUI.

 

NOTA IMPORTANTE

 

Nenhum membro da chamada Liga Nerdola incentiva ou sugere qualquer tipo de ataque às mulheres. Nenhum produtor de conteúdo, aliás (ao menos dos participantes ativos de nosso grupo) jamais gravou ou sugeriu qualquer prática de violência verbal ou física. Os vídeos que estão nesses canais, vale destacar, são exemplos de críticas às decisões políticas tomadas por estúdios e atores, e nunca miraram nas pessoas. Além disso, as grandes atrizes e personagens femininas sempre tiveram espaço de destaque nesses canais.

 

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