Greve de atores e roteiristas já custou meio bilhão de dólares à Warner Bros

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A greve de atores e roteiristas em Hollywood, que já dura 4 meses, já gerou enormes prejuízos para os estúdios, em especial para a Warner Bros. Segundo estimativas, a Warner Bros Discovery já perdeu cerca de 500 milhões de dólares desde o início da paralisação.

A greve de roteiristas por si só não paralisa totalmente as produções, pois ainda é possível filmar e editar. Porém, desde que a greve de atores começou há 1 mês, as filmagens foram totalmente interrompidas, prejudicando toda a cadeia.

Sem poder filmar, a indústria hollywoodiana entrou em colapso. Sets de filmagem foram desmontados, estréias adiadas e eventos cancelados. Restam apenas os filmes já finalizados antes da greve, que ainda podem ser lançados.

Embora a Warner não tenha tido um prejuízo efetivo de 500 milhões, este é o montante que deixou de lucrar por conta da paralisação na indústria cinematográfica. Enquanto isso, a greve já dura 4 meses para roteiristas e 1 mês para atores, muitos dos quais dependem desses rendimentos.

Estima-se que se os roteiristas tivessem aceitado a primeira proposta patronal em maio, teriam embolsado 429 milhões de dólares no período. Para os trabalhadores, o impacto financeiro é imediato, diferentemente dos estúdios.

A questão é que o streaming revolucionou a indústria audiovisual e o modelo de negócios precisa se modernizar. Diferentemente da TV, as reprises na internet não geram receita extra. É preciso rever esse sistema para que atores e roteiristas recebam de forma justa.

Embora cause prejuízos a curto prazo, a greve é necessária para redesenhar as relações trabalhistas frente às novas tecnologias. A indústria do streaming cresceu rapidamente, mas agora chegou a hora de rever suas práticas para garantir renda digna a quem faz a mágica acontecer: artistas e criadores.

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