Heart of Stone é um filme medíocre e esquecível

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O recente filme da Netflix “Heart of Stone” estrelado pela atriz Gal Gadot vem dividindo opiniões. Alguns o veem como mais um acerto do gênero “girl boss”, enquanto outros criticam a fórmula batida e os clichês. Vamos analisar mais a fundo os aspectos positivos e negativos dessa produção.

Logo nas primeiras cenas, percebemos que o filme utiliza vários artifícios já esperados nesse tipo de obra, como computadores fazendo muito barulho enquanto a protagonista digita freneticamente. Isso denuncia a intenção de transmitir tensão, mas acaba soando artificial e exagerado.

A personagem de Gadot é bastante competente em todas as áreas, sem apresentar falhas ou imperfeições. Ela é excelente no combate, hacking, direção e basicamente em tudo que se propõe a fazer. Essa caracterização acaba prejudicando a identificação do público, pois torna a protagonista distante e sem nuances.

https://www.youtube.com/watch?v=8vV4xQ2ObwE

As referências a franquias famosas como Missão Impossível, James Bond e Jason Bourne são constantes. No entanto, Heart of Stone acaba exacerbando os piores clichês do gênero em vez de aprimorá-los. As reviravoltas são previsíveis e as cenas de ação carecem de verossimilhança.

O filme também tenta inserir humor e mensagens sociais, mas de forma superficial. As piadas são fracas e estereotipadas, enquanto a sororidade entre as personagens femininas parece artificial e forçada.

Em relação aos efeitos visuais, peca-se pelo excesso de tecnologias futuristas ainda inexistentes. As cenas com hologramas, por exemplo, são exageradas e destoam da ambientação contemporânea.

De maneira geral, Heart of Stone é um filme medíocre e esquecível, que não traz nada de novo ao gênero. Sua Avaliação negativa pela crítica especializada parece acertada, pois o longa não consegue entreter nem surpreender, limitando-se a repetir fórmulas batidas.

Resta saber se o público em geral conseguirá se conectar com a história e personagens, ou se corroborará a recepção morna vista até agora. De qualquer forma, o novo trabalho de Gal Gadot parece um tiro no escuro da Netflix, que esperava repetir o sucesso de outras produções femininas, mas pode ter errado o alvo desta vez.

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