A indústria de Hollywood segue sua marcha inexorável rumo à futilidade com o live-action ‘Barbie’, que atingiu a impressionante marca de US$ 700 milhões em bilheteria mundial na sua segunda semana de exibição. Hollywood parece estar convencida de que esse sucesso retumbante valida a obsessão contemporânea com a promoção de “girl power” em todas as formas de entretenimento.
Segundo o Box Office Mojo, o filme conseguiu coletar US$ 351,4 milhões nos Estados Unidos e US$ 423,1 milhões em outros países, totalizando US$ 774,5 milhões (cerca de R$ 3,67 bilhões). No Brasil, o filme lidera a bilheteria, ultrapassando marcas de filmes com conteúdo mais substantivo.
Barbie Abortista: Como transformaram uma diversão infantil em um chorume feminista
Barbie ostenta vários recordes – a maior pré-venda da Warner no Brasil, a maior estreia de 2023 até o momento e a maior estreia de um filme dirigido por uma mulher na história. Este último feito faz parte da constante busca de Hollywood por pontos de justiça social.
No filme, a boneca Barbie, interpretada por Margot Robbie, é jogada no “mundo real” em uma trama previsível que explora os temas batidos de auto-aceitação e quebra de estereótipos. No entanto, o filme deixa claro que sua versão de “realidade” é tão cor-de-rosa e distorcida quanto o mundo plástico da boneca Barbie.