Aqueles que cresceram com o cinema trash dos anos 80 certamente se lembram de “The Toxic Avenger”, o clássico cult da Troma que colocou um faxineiro azarado no patamar de super-herói mais famoso (e esquisito) da fictícia Tromaville. Pois é: o diretor Macon Blair decidiu revisitar essa lenda do cinema B e, segundo a revista Entertainment Weekly, as primeiras imagens já foram divulgadas. O elenco é de peso: Kevin Bacon, Elijah Wood e Peter Dinklage — que dá voz ao herói, mas não veste o uniforme de fato.
2. Dinklage na Voz, Luisa Guerreiro na Ação
Aqui está o pulo do gato (ou melhor, do monstro mutante): quem de fato interpreta o Toxic Avenger por baixo da máscara é a atriz e performer Luisa Guerreiro. Nascida no Reino Unido e com uma estatura de 1,45m, ela já acumula uma lista invejável de trabalhos que vão desde comédia física no Cirque du Soleil até coreografia de combate, passando por dublagem e manipulação de marionetes. É curioso como algumas publicações que pregam “diversidade” nos holofotes não deram a devida ênfase a essa atriz – e olha que ela tem um currículo bem recheado, incluindo vozes para Bad Dinosaurs (Netflix Jr.) e trabalhos de captura de movimento em Baldur’s Gate III (Larian Studios) e Deliver Us Mars (KeokeN Interactive).
3. A Estrada para o Lançamento e Onde Assistir
Apesar de o novo Toxic Avenger ter sido bem recebido no Fantastic Fest há mais de um ano, o filme só agora encontrou seu caminho para chegar aos cinemas. A distribuidora Cineverse adquiriu os direitos em janeiro do ano passado e marcou a estreia para 29 de agosto. Enquanto o longa não aterrissa por aqui, vale revisitar os clássicos: The Toxic Avenger Part II (1989) e Part III: The Last Temptation of Toxie (1989) estão disponíveis na Tubi, enquanto Citizen Toxie: The Toxic Avenger IV (2000) pode ser encontrado na Pluto.
Com uma pegada que mistura humor, terror e aquela coragem típica de quem não tem medo de ser bizarro, essa versão promete agradar tanto os fãs do original quanto quem só quer uma boa diversão descompromissada. Afinal, em tempos de super-heróis ultrassofisticados e politicamente corretos, nada como um monstro radioativo cheio de personalidade para lembrar que cinema também pode ser anárquico, autêntico e, por que não, um pouquinho desajustado.