Imprensa “mainstream” e desenvolvedores de videogames defendem Sweet Baby Inc. em meio a críticas

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Acusações de “Gamergate 2.0” surgem em resposta à análise crítica da consultoria de narrativa focada em inclusão

Para a surpresa de ninguém, a imprensa mainstream e membros da indústria ocidental de videogames responderam ao recente e merecida análise crítica da empresa de consultoria narrativa focada em inclusão, Sweet Baby Inc., fazendo o possível para defender seus aliados ideológicos.

Kotaku entra em campo

A defesa da Sweet Baby Inc. começou em 6 de março, quando o Kotaku publicou um artigo da editora sênior do site, Alyssa Mercante, intitulado “Sweet Baby Inc. não faz o que alguns gamers pensam que faz”. No texto, Mercante não apenas tentou se fazer de vítima após ser expulsa do servidor Discord da lista de curadores do Steam “Sweet Baby Inc. Detected” enquanto buscava informações sobre os detratores da empresa, mas também tentou retratar o trabalho de DEI da consultoria como uma parte minúscula e insignificante de suas operações.

PCGamer se junta à briga

No dia seguinte, Harvey Randall, do PCGamer, entrou na briga, escrevendo um artigo que enquadrava a reação ao envolvimento da Sweet Baby Inc. em títulos recentes como nada mais do que choramingo infantil dos piores atores da internet. Embora admita que a Sweet Baby Inc. não tem poder de decisão autoritário sobre os jogos, Randall acaba minimizando o impacto de seu trabalho, apesar de não conseguir negar que os desenvolvedores claramente ouvem e buscam suas orientações.

The Guardian eleva a disputa

Keza MacDonald, do The Guardian, elevou ainda mais a disputa ao declarar abertamente: “Faz 10 anos desde o Gamergate – a indústria agora deve enfrentar os trolls de extrema-direita”. MacDonald tentou enquadrar a Sweet Baby Inc. como vítima de um “Gamergate 2.0” e afirmou que “ninguém está forçando a diversidade nos videogames” e que “não seremos intimidados agora”.

Desenvolvedores de jogos também defendem a Sweet Baby Inc.

Não foi apenas a imprensa que correu para defender a Sweet Baby Inc., já que vários membros da indústria ocidental de videogames também se manifestaram contra os críticos da empresa. Mary Kenny, da Insomniac Games, declarou: “Não, a Sweet Baby não matou seu jogo. Se você tem problemas, é conosco. Mantenha isso conosco”. Já um designer narrativo sênior da Bungie, identificado apenas como @THICCEST_YOSH no Twitter, afirmou: “Se você está bravo com ‘DEI arruinando jogos’, precisa crescer”.

Aftermath minimiza as críticas

Nathan Grayson, do Aftermath, um site de notícias sobre videogames fundado por ex-funcionários do Kotaku, descartou as críticas à Sweet Baby Inc. como nada além de divagações tristes de vários trolls que tentavam reviver seus dias de glória. Grayson afirmou que pouquíssimas pessoas que acreditam na “conspiração da Sweet Baby” mudarão de ideia após ler os fatos, pois as conspirações são projetadas para se metamorfosear infinitamente.

Mais defensores devem surgir Dado o claro apoio em torno da Sweet Baby Inc., é provável que muitos outros ofereçam opiniões semelhantes nos próximos meses. Resta saber se a indústria de videogames conseguirá lidar com as críticas de forma construtiva ou se sucumbirá à cultura “woke” que parece dominar Hollywood atualmente.

 

A Influência da Sweet Baby Inc. na Indústria de Jogos

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