O aguardado game Spider-Man 2 teve algumas mudanças polêmicas em sua versão para o Oriente Médio, especificamente a Arábia Saudita. Todo conteúdo LGBT foi removido do título para que pudesse ser lançado na região, mas esse fato vem sendo ignorado pela imprensa especializada.
O jogo, que chegou ao mercado ocidental repleto de representatividade, teve que passar por modificações para se adequar à censura saudita.
Remoção de bandeiras LGBT
De acordo com relatos, todas as bandeiras do arco-íris e menções a relacionamentos homoafetivos foram retiradas antes do lançamento por lá. Uma missão secundária envolvendo um casal gay teria sido completamente cortada ou adaptada.
Infelizmente, a versão internacional permaneceu intacta, mantendo todas as referências que agradaram aos fãs LGBT e à crítica progressista.
Hipocrisia da Sony exposta
O episódio expôs a hipocrisia da Sony, que se diz defensora da diversidade, mas remove tais elementos sem pestanejar em países intolerantes. Fica evidente que se trata apenas de uma estratégia de marketing.
Além disso,sites “woke” como Kotaku, Polygon e IGN se recusam a noticiar o caso, provavelmente para não prejudicar as vendas. Mais uma vez, oativismo seletivo da imprensa fica evidente.
Representatividade vale menos que dinheiro
No final das contas, nenhuma corporação se importa de verdade com pautas progressistas. Tudo é uma questão de lucro. Se para aumentar receita é preciso ceder à homofobia, nenhum escrúpulo os impedirá.
Infelizmente, às vezes é difícil identificar quem defende a diversidade de verdade e quem só quer marketing. Parece que a Sony e a imprensa estão mais para o segundo grupo.
