Tragédia destruiu mansões e já fez 16 vítimas fatais
Enquanto a prefeita de Los Angeles Karen Bass cumpria mais uma ordem do pior presidente da história americana – o já combalido Joe Biden (mais sobre os lacradores democratas nesta ainda mesma matéria ) – toda Los Angeles e região – incluindo Hollywood – encarava uma nova onda de destruição e mortes provocada pelas criminosas queimadas que se ainda se alastram pelo sul da Califórnia.
De acordo com as autoridades locais, quase 200 mil deixaram suas residências, e 16 pessoas morreram por consequência dos incêndios.
Embora as investigações sobre a origem da tragédia devam ser conduzidas após as operações de combate ao fogo e resgate de vítimas, já existem pistas de pelo menos um suspeito envolvido no caso.
De acordo com a polícia de Azusa, um um homem suspeito de causar um incêndio criminoso foi detido após as chamas se alastrarem pelo Pioneer Park no final da noite de sexta-feira (10). O nome do indivíduo é Jose Carranza-Escobar, supostamente um morador de rua.
Eventos e atores afetados pelo fogo em Los Angeles
Além da triste situação humanitária, a lista de eventos adiados em razão da tragédia na Califórnia só cresce. O mais significativo deles – o tradicional anúncio das indicações ao Oscar 2025 – será agora no domingo (19) e não mais na sexta-feira (17).
A votação para os quase 10.000 membros da Academia, iniciada em 8 de janeiro, também foi adiada por 48 horas, sendo agendada para terça-feira (18).
O número de atores e cineastas que perderam suas propriedades também foi atualizado. O ex-apresentador do Oscar Billy Crystal, além de Paris Hilton, James Woods e Miles Teller, agora fazem parte do triste grupo de moradores da região que perderam suas mansões
Outra notícia a se lamentar foi a destruição da mansão Altadena, usada na série de comédia Hacks da plataforma Max.
Segundo uma testemunha, a edificação colonial espanhola de 1915 queimou no incêndio de Eaton, e apenas sua fachada permanece intacta.
Dennis Quaid: “Vamos lutar para salvar Hollywood”
O astro Dennis Quaid, que interpretou recentemente o presidente Ronald Reagan, deu um tocante depoimento ao The Hollywood Reporter sobre a devastação de áreas da grande Los Angeles e região.
“Muitos amigos perderam tudo. Meu agente perdeu suas duas casas, e outro bom amigo em Palisades tinha acabado de se mudar e estava alugando sua outra residência. Ele perdeu ambas. E o que é possível fazer para reconstruir? O tempo que isso leva para ser feito deixa você totalmente sem noção”, lamentou.
“Todos os negócios, as lavanderias, os supermercados, os jardineiros que trabalham nesta área, todos os trabalhadores da construção… Todos nós somos Hollywood.
“Estamos lutando o máximo que podemos para salvar nossa cidade. Nunca pensei que diria isso. Mas é isso que está acontecendo”, ratificou o ator.
Outras atrações e premiações afetadas incluem Anything Goes in Concert e Follies in Concert, originalmente programadas para serem performar no Pasadena Civic Auditorium nos finais de semana de 24 e 25/1 e 31/1 e 1º de fevereiro, foram canceladas e ainda não têm data para serem retomadas.
As premiações Producers Guild, WGA, AARP, PGA, SAG e Critics Choice Awards também fazem parte da lista de “vítimas” dos incêndios na Califórnia. Os eventos foram postergados e reprogramados para diversas datas, entre 13 e 26 de janeiro. A cerimônia do badalado 67º Grammy Awards – marcada para 2 de fevereiro – também deve ser afetada, de acordo com o site Deadline.
Em contrapartida, o FireAid – um mega-concerto beneficente para ajudar as vítimas dos incêndios – deve acontecer em 30 de janeiro, no recém-inaugurado Intuit Dome, em Inglewood, grande Los Angeles.
“Mudanças Climáticas” – os ativistas já entraram em ação
Não demorou muito para os ativistas climáticos entrarem em ação. Eles afirmam que os incêndios “não começaram em razão das mudanças no clima”, mas indicaram que as alterações nos “padrões ambientais” provocados pelo homem influenciaram na piora das queimadas.
Assim reportou o site da revista Variety:
“Isso não vai acabar amanhã”, apontou Debbie Levin, que atuou como CEO da Environmental Media Association por 25 anos. “Ainda teremos mudanças climáticas. Temos um mundo industrial desde o início dos anos 1900, então isso vem acontecendo há mais de 100 anos em nossa atmosfera. Estamos lidando com isso agora. Por algum motivo, ainda há uma cegueira quando se trata das questões de como as comunidades locais precisam lidar com isso”, acusou a “especialista”.
“Aqui está o paradoxo: a mudança climática é induzida pelo homem e está piorando muito a temporada de incêndios”, afirmou Stephanie Pincetl, professora do Instituto de Meio Ambiente e Sustentabilidade da UCLA e diretora fundadora do Centro de Comunidades Sustentáveis da Califórnia da escola. “Embora sempre tenhamos tido uma temporada de incêndios — esses lugares queimaram no passado — o clima extremo se acelerou. Mais quentes, mais secos, mais úmidos, mais frios”, complementou.
O que a Variety talvez tenha “esquecido” de abordar foi o corte de verbas para o combate aos incêndios, além da omissão da prefeita Karen Bass (Partido Democrata), que estava ausente durante a pior fase dos incêndios por Hollywood e cercanias.
Um mês antes da tragédia, a chefe dos bombeiros de Los Angeles anunciou que os recentes cortes no orçamento iriam afetar drasticamente os trabalhos da corporação. De acordo com a LAFD, foram US$ 17,6 milhões de dólares a menos para o combate ao fogo – tudo assinado pela prefeita Karen Bass.
Aliás, Bass entrou na mira dos críticos como uma das principais responsáveis pelo agravamento da situação. Longe de Los Angeles durante a crise (ela foi indicada por Joe Biden para representar os EUA na cerimônia de posse do presidente de Gana, John Dramani Mahama, em 9 de janeiro), a prefeita tentou se esquivar da responsabilidade pela cidade.
“Não houve reduções que tivessem impacto na situação com a qual lidamos nos últimos dias. A tempestade de vento (que espalho os incêndios) foi sem precedentes, tendo uma ferocidade que não vemos há anos”, declarou a democrata.
Em sua volta a Los Angeles, contudo, Karen Bass se recusou a comentar sobre a tragédia – mais uma marca da administração catastrófica do partido de Biden nos últimos 4 anos.