Diante de um novo relatório de que o Partido Trabalhista do Reino Unido pode estar buscando proibir o uso proposital de pronomes errados para pessoas transgênero, a escritora de Harry Potter J.K. Rowling declarou que preferiria cumprir pena na prisão a se envolver em “discurso compulsório”.
De acordo com o jornal britânico The Daily Mail, essa mudança no código legal da nação insular foi relatada pela primeira vez ao público em 14 de outubro, quando puderam “revelar” aos leitores que “chamar alguém deliberadamente pelos pronomes ‘errados’ de gênero poderia se tornar um crime de ódio punível com prisão sob um governo trabalhista”.
“Prometendo endurecer as diretrizes de sentença para abuso e violência dirigidos a pessoas trans, o Partido Trabalhista transformaria ataques motivados pelo ódio à identidade de gênero da vítima em ‘crimes agravados'”, explicou o veículo. “Isso alinharia abuso transfóbico com agressão e assédio motivados por ódio com base em raça ou religião, puníveis com até dois anos de prisão”.
De acordo com outro canal de notícias do Reino Unido, o Partido Trabalhista deixou claras suas intenções de criminalizar o ato de usar o pronome errado durante sua Conferência do Partido de 2023, realizada recentemente em Liverpool.
Em resposta, J.K. Rowling afirmou no Twitter que “ficaria feliz em cumprir dois anos se a alternativa fosse discurso compulsório e negação forçada da realidade e importância do sexo”.
“Que venha o caso judicial, eu digo”, afirmou. “Será mais divertido do que qualquer tapete vermelho que já pissei”.
A autora de Harry Potter expressou sua firme oposição a qualquer tentativa de compelir as pessoas a utilizarem determinada linguagem, mesmo que sob a ameaça de condenação criminal. Para Rowling, a liberdade de expressão e de consciência são valores fundamentais.
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