James Cameron volta a causar polêmica, anunciando que “Avatar: Fogo e Cinzas” será ainda mais longo que “O Caminho da Água”, que já ultrapassou a exagerada marca das três horas de duração. Enquanto outros cineastas se esforçam para manter a atenção do público, Cameron parece determinado a testar os limites da paciência e conforto dos espectadores. Em entrevista recente à revista Empire, Cameron reconheceu que “O Caminho da Água” foi sobrecarregado com o que ele chamou de “muitas ideias incríveis” (questionável, no mínimo), o que resultou em cenas sendo empurradas para o próximo filme. Assim, “Fogo e Cinzas” promete ser ainda mais cansativo, superando os já excessivos 192 minutos da sequência anterior.
O Desafio da Atenção do Público
Apesar da confiança exagerada de Cameron, os números não mentem: “O Caminho da Água”, embora tenha obtido sucesso financeiro com uma arrecadação mundial de US$ 2,3 bilhões, não chegou perto dos impressionantes US$ 2,9 bilhões do primeiro “Avatar”. Em uma época em que sequências grandiosas deveriam superar seus antecessores, essa diminuição na arrecadação é preocupante. Levando em conta a inflação e o aumento no preço médio dos ingressos, fica claro que menos pessoas realmente foram assistir ao filme.
Os números domésticos nos Estados Unidos destacam ainda mais essa tendência negativa. O primeiro “Avatar” arrecadou impressionantes US$ 785 milhões em bilheterias americanas, enquanto “O Caminho da Água” ficou com US$ 684 milhões, uma clara queda no interesse do público. Cameron pode estar confiante, mas se “Fogo e Cinzas” prolongar ainda mais a experiência cansativa no cinema, talvez o público finalmente se canse de seu teste de resistência cinematográfica.
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