Jared Leto é acusado de “comportamento sexual inapropriado” por NOVE mulheres em meio à bizarrices nos bastidores

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As recentes acusações contra Jared Leto, reveladas em reportagem exclusiva do Air Mail, não surpreendem quem acompanha a trajetória do ator.

Nove mulheres acusaram o astro de comportamento inapropriado, algumas alegando que eram menores de idade quando os incidentes ocorreram.

Embora Leto tenha negado todas as alegações através de seus representantes, o padrão descrito pelas vítimas ecoa décadas de rumores em Hollywood.

O que torna o caso Leto particularmente perverso é como ele instrumentalizou o conceito de “method acting” como escudo para comportamentos abusivos.

Durante as filmagens de ‘Esquadrão Suicida’ (2016), Leto enviou um rato vivo para Margot Robbie e um porco morto para Viola Davis, além de balas usadas e preservativos para outros membros do elenco.

Como observou uma crítica perspicaz: “Para qualquer pessoa com um trabalho regular, esse comportamento provocaria a ligação mais rápida possível para o RH – e provavelmente para a polícia”.

 

A Farsa do Método

 

O comportamento de Leto em ‘Morbius’ (2022) revelou o quão patético pode ser esse compromisso com o “método”.

O diretor Daniel Espinosa confirmou que Leto insistia em usar muletas para ir ao banheiro, mesmo fora das câmeras, atrasando a produção a tal ponto que a equipe teve que providenciar uma cadeira de rodas para acelerar suas idas ao toalete.

Will Poulter, astro de ‘Guardiões da Galáxia Vol. 3’, articulou com precisão o problema:

“Se seu processo cria um ambiente inóspito, então você perdeu de vista o que é importante. O method acting não deve ser usado como desculpa para comportamento inadequado – e definitivamente tem sido”.

 

O Padrão Predatório

 

O que emerge dos relatos é um padrão perturbador. Laura La Rue, que tinha 16 anos quando conheceu Leto em 2008, alegou que ele saiu nu de um cômodo “como se fosse normal” quando ela tinha 17 anos.

Outra mulher anônima relatou que Leto “de repente tirou seu pênis para fora e começou a se masturbar” durante uma visita quando ela tinha 18 anos.

A DJ Allie Teilz foi explícita em 2012: “Você não está realmente em L.A. até Jared Leto tentar forçar-se em você nos bastidores… De kilt. E um chapéu de neve”. Ela posteriormente esclareceu: “Fui agredida e traumatizada por esse canalha quando tinha 17 anos. Ele sabia minha idade e não se importou”.

 

A Cumplicidade de Hollywood

 

O mais revoltante é como a indústria normalizou esse comportamento, principalmente se tratando do próprio Jared Leto onde até um “retiro espíritual” ele tem. É isso mesmo.

Este tal “retiro” em Mars Island onde fãs pagavam mais de US$6.499 para meditar com ele vestido de branco, foi descrito pela revista L’Officiel como “O Culto de Jared Leto” – não como crítica, mas como celebração.

Como observou um crítico cultural:

“Cinema é uma forma de arte colaborativa, o que significa que todos precisam performar em alto nível para criar um produto coeso. Abusar de colegas de trabalho é contraproducente porque desestabiliza o relacionamento de trabalho e promove um ambiente onde as pessoas se sentem inseguras”.

 

Jared Leto não é um artista dedicado ao seu ofício mas sim um narcisista que encontrou na indústria do entretenimento o playground perfeito para seus impulsos abusivos, em que seu “método” não passa de uma desculpa elaborada para assédio no local de trabalho, e sua arte medíocre não justifica o sofrimento que impõe aos outros.

É hora de Hollywood parar de romantizar sociopatas que se escondem atrás da máscara da “arte” e começar a proteger as pessoas que tornam possível a criação cinematográfica – começando por tirar predadores como Leto dos sets de filmagem e das manchetes.

 

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