Ícone do site Se Liga Nerd

Jenna Ortega concorda com os nerdolas: “Ninguém quer um James Bond mulher”

Jeanna Ortega

Jeanna Ortega Wandinha lacração woke

Atriz de Wandinha desmoralizou os wokes

Jenna Ortega não tem nada de conservadora – e já deixou isso bem claro diversas vezes. No entanto, nada impediu que a estrela de Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice – que estreia nesta quinta-feira (5) – “mirasse no peixe e acertasse no gato”. 

Explico a treta, pessoal:

No meio de uma recente entrevista concedida à MTV dos EUA para divulgar o filme de Tim Burton, a estrela da série Wandinha falou “sem querer” o que os nerdolas pregam há muitos, muitos anos sobre a lacração nas produções audiovisuais.

Em um rompante de pura lucidez, a atriz declarou que está cansada de ver no cinema personagens masculinos protagonistas serem interpretados por mulheres, apenas pelo fator de empoderamento.


Confira o que ela disse, citando como exemplo a ideia de um James Bond feminino:

 

Eu acho ótimo que haja muito mais protagonistas femininas hoje em dia, acho isso tão especial, mas deveríamos ter personagens originais. O que não gosto é quando surgem os spin-offs do tipo estrelado por uma ‘James Bond feminina’, sabe? Eu queria ver mesmo uma mulher interpretando um personagem original fodona”, reclamou.

 

A reclamação de Ortega é o básico do básico. Nos últimos anos tem rolado uma severa “crise de originalidade”, onde protagonistas masculinos perdem a vez para as mulheres, com a premissa de “renovar” e de “fortalecer” o antigamente chamado “sexo frágil”.

 

Jenna Ortega tem razão!

Exemplos de mudança de sexo não faltam. Em Sandman – série exibida na Netflix em 2022 – o próprio criador das HQs, Neil Gaiman, autorizou a troca do lendário John Constantine (já interpretado por Keanu Reeves em 2005) por Johanna Constantine. 

Já em outro show da Netflix, tivemos a mudança de gênero d caçador de vampiros criado por Bram Stoker. Saiu, então, o velho Abraham Van Helsing para dar lugar à freira empoderada Agatha Van Helsing. 

Sem falar em absurdos como na versão feminina de Onze Homens e um Segredo (Original de 1960 e remake de 2001): Oito Mulheres e um Segredo (2018), com Sandra Bullock e cia. A lista é enorme, mas não dá para deixar de detonar As Caça-Fantasmas (2016), uma das maiores anomalias cinematográficas já feitas. Quase um sacrilégio com o clássico estrelado por Bill Murray!

Sair da versão mobile