Sem justificativa, ator decidiu abandonar ”romance gay”
O “efeito fatal” nas bilheterias de produções com roteiros polêmicos pode ser a causa que levou Joaquin Phoenix – que se prepara para reviver o Coringa em outubro – a desistir de atuar em um romance baseado em um relacionamento homossexual, ainda sem título divulgado.
A saída do ator da produção dirigida por Todd Haynes (que fez o excelente Não Estou Lá em 2008) aconteceu 8 dias antes da data estipulada para as câmeras rodarem. Fontes em Hollywood especulam que o motivo justificado para a desistência seria um pressentimento sobre o eventual fracasso do filme.
O exercício de rebeldia de Joaquin Phoenix, contudo, não foi o primeiro. Segundo executivos que trabalharam nos bastidores de Napoleão (2023), o ator quase abandonou o set, oferecendo a mesma justificativa. No entanto, o estafe da produção de Ridley Scott conseguiu convencê-lo a não quebrar o contrato.
Phoenix pode ter o mesmo destino de Kim Basinger e Bruce Willis
Entre as especulações que correm soltas nos corredores da indústria cinematográfica, a mais plausível é a de que Joaquin Phoenix receba uma multa pesada pela saída do filme de Todd Haynes a poucos dias do início das filmagens no México.
A estrela Kim Basinger, por exemplo, foi punida em US$ 3,8 milhões por não prosseguir no elenco de Encaixotando Helena (1993) – longa que se transformou em um retumbante flop, arrecadando menos que U$ 2 milhões nas bilheterias. Ironicamente, a multa paga por Basinger superou a própria renda da trama dirigida por Jennifer Lynch.
Em situação semelhante, Bruce Willis foi obrigado a integrar o elenco de filmes da Walt Disney Company/Buena Vista após se recusar a participar de Broadway Brawler – comédia que deveria ser lançada em 1997.
Em vez de pagar a salgada multa de US$ 17 milhões estipulada pela justiça, o astro de Duro de Matar optou por integrar os elencos de dois hits mundiais: Armageddom (1998) e Sexto Sentido (1999), com a condição de receber um cachê reduzido. Já Broadway Brawler nunca saiu do papel.