“Madame Teia” se enrola e estreia com pior bilheteria que “Morbius” e “As Marvels”

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A esperada estreia de “Madame Teia”, mais recente tentativa da Sony de expandir seu universo cinematográfico aracnídeo sem o Homem-Aranha, foi um retumbante fiasco de bilheteria.

Números desastrosos

De acordo com o respeitado site The-Numbers, especializado em acompanhar números de bilheteria, “Madame Teia” faturou apenas míseros US$ 6,051 milhões em seu dia de estreia nos cinemas norte-americanos.

Para se ter uma ideia do tamanho do vexame, o filme anterior da Sony, “Morbius”, havia arrecadado US$ 11,6 milhões no primeiro dia, quase o dobro. Já “As Marvels”, considerado o maior fracasso de bilheteria dos estúdios Marvel, faturou US$ 15 milhões na estreia.

Ou seja, nem se comparando com o filme mais odiado pelo público e crítica da principal concorrente, a Sony conseguiu uma performance medianamente decente para sua aposta.

Além disso, “Madame Teia” sofreu uma vertiginosa queda já no segundo dia nos cinemas. A arrecadação despencou para míseros US$ 2,1 milhões, o equivalente a US$ 537 por sala. Um sinal claro da total falta de boca a boca positivo.

Desinteresse do público

Esses números desanimadores parecem refletir a absoluta falta de interesse do público no projeto desde o início. A escolha de uma personagem obscura e sem apelo popular, a ausência do querido Homem-Aranha e as péssimas críticas recebidas pela imprensa especializada condenaram “Madame Teia” já na largada.

“Mesmo uma mulher cega poderia prever que ‘Madame Teia’ estava fadada ao mais completo fracasso desde o início”, ironiza o renomado crítico de cinema Spencer Baculi.

E realmente, em que estavam pensando os executivos da Sony ao aprovar um projeto sem o cabeça-de-teia, focado em uma personagem que nem os fãs mais fanáticos dos quadrinhos conhecem direito?

Filme caro, prejuízo garantido

Com um orçamento declarado de US$ 80 milhões e custos de marketing que facilmente dobram esse valor, é praticamente impossível que “Madame Teia” consiga sequer recuperar o pesado investimento, quanto mais dar algum lucro.

“Resta saber se depois dessa rasteira da realidade, a Sony finalmente entenderá a mensagem e desistirá de tentar emplacar um universo cinematográfico aracnídeo sem o personagem mais popular e lucrativo, o Homem-Aranha”, especula Baculi.

Enquanto isso, os teimosos fãs da Sony que mesmo assim forem conferir “Madame Teia” podem se preparar para uma viagem alucinógena repleta de febre, delírios e edição digna do Michael Bay de Transformers. Sem falar na total falta de coerência e lógica narrativa, segundo os críticos.

 

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