A revelação em alfa de Marathon, novo extraction‑shooter da Bungie, já acumulava mais de 1,6 milhão de visualizações no X quando o streamer Asmongold soltou um petardo: segundo ele, shooter pensado para homens “precisa de personagens femininas atraentes”. O trecho viral foi repercutido por portais como Fandom Pulse e virou munição para quem vê a arte‑direção do game como “andrógina demais”.
A controvérsia chega em momento delicado. Matérias da PC Gamer e Forbes apontam feedback negativo nas redes e lembram que o estúdio ainda lida com cortes de equipe e atrasos internos. Nossa própria cobertura no Se Liga Nerd já alertava que a Bungie tenta vender Marathon para um público “mais inclusivo” — decisão que agora divide a base de fãs.
Beleza x design neutro: quem paga a conta?
Asmongold defende que personagens “cosplayáveis” impulsionam marketing orgânico — argumento reforçado por exemplos como Harley Quinn e Emma Frost, citados em discussões no Reddit. Críticos, porém, chamam a fala de “objetificação barata”, lembrando que Suicide Squad, Dragon Age: Dreadwolf e Star Wars Outlaws também apostaram em visuais neutros e enfrentaram fiascos de bilheteria ou adiamentos caros.
A Bungie, por enquanto, silencia sobre redesign; foca no alfa fechado ainda este mês e promete mapas extras até o lançamento em 23 de setembro de 2025. Se o estúdio ceder à pressão estética, corre o risco de irritar o braço “inclusivo” da comunidade; se ignorar, pode reforçar o coro de que não ouve quem realmente abre a carteira. De um jeito ou de outro, Marathon já cumpre a tradição Bungie: virar assunto muito antes de chegar às lojas.
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