Aqui está a reescrita no formato de matéria jornalística crítica, com tom típico de portal de cultura pop:
Em tempos em que Hollywood adora borrar as linhas entre heróis e vilões, a atriz Maria Gabriela De Faría resolveu entrar de cabeça nessa tendência. Em entrevista ao Cinema Blend, a intérprete de The Engineer no novo Superman de James Gunn deixou claro que, para ela, a personagem não é a vilã que muitos vão enxergar — e sim uma heroína incompreendida.
Nos quadrinhos, o grupo The Authority e The Engineer até carregam o rótulo de “heróis”, mas utilizam métodos pouco ortodoxos, frequentemente batendo de frente com figuras mais tradicionais do gênero. No cinema, entretanto, a personagem de Maria Gabriela começa o filme ao lado de ninguém menos que Lex Luthor, tentando matar o Homem de Aço. Difícil defender? Para a atriz, nem tanto.
“Ela se junta à pessoa errada, mas pelos motivos certos. Quer mudar o mundo, torná-lo melhor, e foi profundamente afetada pelo rumo que ele tomou. Os pais morreram de forma trágica e isso a empurrou para agir. Lex é a ferramenta para alcançar essa mudança”, afirmou.
De Faría ainda reforça que, no início, sua personagem realmente acredita nas motivações de Luthor, mas aos poucos percebe que ele não é o aliado ideal. O problema? Quando cai a ficha, ela já está envolvida demais para voltar atrás.
Essa visão contrasta com o que o público verá na tela: uma cyborg fazendo de tudo para capturar e matar o Superman. Mesmo assim, a atriz aposta que veremos The Engineer “mudar de lado” em aparições futuras — se é que o filme The Authority um dia vai sair do papel.
Por enquanto, resta esperar para ver se o público vai comprar essa narrativa de vilã com alma de heroína ou se The Engineer entrará para a longa lista de personagens que Hollywood insiste em tentar “redenção forçada” no futuro.
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