O ator Mark Hamill, conhecido por interpretar Luke Skywalker na franquia Star Wars, admitiu que sua tentativa de estimular as pessoas a deixarem de tweitar fracassou. O astro havia proposto um dia de boicote ao Twitter, mas a iniciativa não obteve a adesão esperada.
Tudo começou quando uma usuária da rede social sugeriu que eleitores democratas fizessem uma pausa nas postagens no dia 1o de agosto. A ideia era impactar a receita do Twitter, agora pertencente ao empresário Elon Musk, e assim pressioná-lo a adoptar pautas mais favoráveis à esquerda americana.
Hamill abraçou a proposta e passou a fazer postagens incentivando seus seguidores a aderirem ao movimento batizado de #August1stTweetOutDay (Dia de Não Tuitar em 1o de Agosto, em tradução livre). Ele chegou a afirmar que “isso só será efetivo se TODO MUNDO se abstiver de tweitar” na data sugerida.
Porém, no dia seguinte ao pretenso boicote, o astro teve que admitir a derrota. “Minha tentativa de transformar 1o de agosto no #TweetlessTuesday foi completamente destruída pelo #tRumpIndictmentDay [referência à investigação contra o ex-presidente Trump]”, escreveu.
Mesmo assim, Hamill tentou politizar o fracasso, associando-o a notícias sobre o avanço das investigações contra Donald Trump. “Isso é o evento jurídico mais significativo de nossas vidas”, afirmou, citando um comentarista democrata.
O protesto virtual idealizado pelo ator acabou não mobilizando os usuários como ele esperava. A tentativa de impactar as receitas do Twitter por motivações políticas parece ter encontrado pouca ressonância entre os internautas.
O episódio ilustra como certas figuras de Hollywood buscam transferir suas disputas políticas para o ambiente digital, nem sempre com sucesso. Por ora, a rede social de Elon Musk segue operando normalmente, ao contrário do que pregava a campanha fracassada de Mark Hamill.