A figura icônica de ‘Star Wars’, Mark Hamill, conhecido por seu papel como Luke Skywalker, mais uma vez transformou sua indignação em um espetáculo, convocando os usuários a protestarem contra o novo proprietário do Twitter, Elon Musk, abstendo-se de usar o serviço por um dia.
Esta é a mais recente manifestação da tendência preocupante do progressismo e das políticas identitárias em Hollywood, onde os atores e atrizes se tornam mais conhecidos por seus gestos políticos do que por seu trabalho. No caso de Hamill, seu ataque a Musk parece mais uma tentativa de ganhar atenção do que um esforço genuíno para implementar mudanças.
A proposta do ‘blackout’ do usuário para expressar descontentamento com Musk foi primeiramente levantada por @MzSgtPepper, que sugeriu que os usuários do Twitter ficassem off-line no dia 1º de agosto para demonstrar seu poder.
No entanto, o protesto mal planejado não apresentou uma lista clara de reclamações ou demandas. Sem uma data de início concreta para as supostas ’24 horas sem tweets’, a execução do protesto ficou à mercê da interpretação individual de cada usuário, tornando-o ineficaz.
Hamill aderiu ao chamado, marcando a ocasião com sua própria postagem com a hashtag. Embora ele tenha afirmado que o ato não era um movimento político, suas ações demonstram o contrário, evidenciando a crescente manipulação de políticas identitárias por figuras públicas.
Em última análise, esse protesto de Twitter revela o perigo da lacração. Em vez de propor mudanças tangíveis ou fazer esforços concretos para influenciar a política, figuras como Hamill estão mais interessadas em sinais de virtude e indignação performática.
