Morte do Surfista Prateado nos Quadrinhos
Com o Quarteto Fantástico se preparando para sua estreia no Universo Cinematográfico Marvel, o Surfista Prateado está naturalmente recebendo muita atenção. No filme, o papel do personagem será interpretado por Julis Garner como Shalla-Bal, em vez de Norrin Radd. Apesar disso, a versão Shalla-Bal do Surfista ainda guiará Galactus, o devorador de mundos, até a Terra. A Marvel está capitalizando essa atenção renovada com uma nova série do Surfista Prateado intitulada “Morte do Surfista Prateado”, escrita por Greg Pak e ilustrada por Sumit Kumar.
A Marvel descreveu o projeto da seguinte forma em um comunicado à imprensa: O Surfista Prateado retorna para defender uma Terra devastada pela guerra, mas Norrin tem um alvo do tamanho de uma galáxia em suas costas. Enfrentando uma ameaça capaz de roubar tudo o que ele é ou jamais será, uma única vida humana pode ser tudo o que decide a salvação… ou a condenação do Surfista. Se o Surfista cair, quem então controlará o incrível Poder Cósmico?
Entrevista com Greg Pak
Em uma entrevista exclusiva à CBR com o escritor da série, Greg Pak, discutimos o histórico de Pak com o Surfista, se a série se passa na continuidade atual da Marvel e quais são seus pensamentos sobre a morte na cultura pop em geral. A Marvel também compartilhou com a CBR quatro páginas exclusivas de Sumit Kumar da série. De Norrin Radd a Shalla-Bal, estamos mergulhando fundo na história do Surfista Prateado da Marvel Comics. Recentemente, Grant Morrison recomendava histórias do Superman para novos leitores antes do novo filme do Superman, e Morrison observou especificamente que histórias fora da continuidade são as melhores para recomendar, o que me fez pensar nesta série. Da última vez que você escreveu uma série do Surfista Prateado, há mais de uma década, ela estava firmemente estabelecida como parte da continuidade da Marvel da época. Esta série parece estar um pouco mais independente. É assim? E se sim, isso fazia parte da proposta inicial?
Na verdade, esta série está absolutamente na continuidade! O Surfista já morreu antes, é claro, provavelmente de forma mais notável no excelente “Réquiem do Surfista Prateado” de Straczynski e Ribić, que estava de fato fora da continuidade. E há enormes benefícios em fazer algumas histórias fora da continuidade dessa forma. Mas eu adoro o fato de que podemos fazer grandes histórias, emocionais e extremamente ressonantes na continuidade. A maioria dos meus melhores trabalhos em quadrinhos mainstream se enquadra nesse tipo de categoria – “Planeta Hulk” e “Magneto Testamento”, para citar dois. Acho que todo escritor adora a liberdade das histórias fora da continuidade, mas, nossa, é emocionante quando você tem essa mesma liberdade com algo no universo que tem a chance de reverberar de maneiras muito grandes.
Recap: Sufista Prateado – mais uma vítima fatal da lacração?
