A Marvel Studios e a Sony Pictures, duas das maiores forças da indústria cinematográfica, finalmente chegaram a um consenso sobre o futuro do Homem-Aranha nos cinemas. Após uma longa disputa pelo direcionamento criativo do personagem, as empresas decidiram unir elementos de suas visões divergentes em um novo filme.
De um lado, a Marvel desejava uma abordagem mais “pé no chão” para o Homem-Aranha, explorando a vida de Peter Parker como um herói urbano, lutando contra o crime nas ruas de Nova York. Essa visão alinhava-se com os planos do estúdio para a cidade fictícia, governada pelo vilão Wilson Fisk, um cenário que será apresentado na aguardada série “Daredevil: Born Again”.
Do outro lado, a Sony buscava repetir o estrondoso sucesso de “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, apostando em uma trama multiversal que incorporasse elementos das animações “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso” e “Homem-Aranha: Além do Aranhaverso”. O objetivo era arrecadar bilhões de dólares novamente, financiando projetos ambiciosos como os filmes do El Muerto e do Hypno-Hustler.
Uma mistura de conceitos: a solução encontrada
Diante do impasse, a solução encontrada por Marvel e Sony foi uma “mistureba” de elementos das duas visões. O novo filme do Homem-Aranha promete trazer uma combinação de histórias urbanas e multiversais, seguindo a fórmula bem-sucedida de “Sem Volta para Casa”.
No entanto, há quem questione se essa abordagem híbrida é a melhor opção. Afinal, misturar “alhos e bugalhos” pode resultar em uma trama indigesta e truncada, como foi observado em alguns momentos de “Sem Volta para Casa”. Será que o raio pode cair duas vezes no mesmo lugar e repetir o fenômeno multiversal nos cinemas?
O compromisso com a Saga do Multiverso
Apesar da preferência da Marvel por um Homem-Aranha mais “pé no chão”, o estúdio está atualmente envolvido na chamada “Saga do Multiverso”. Isso significa que, em algum momento, o filme do Homem-Aranha precisará se conectar com eventos como a “Dinastia Kang” e as “Guerras Secretas”.
Uma possível solução seria apresentar o Homem-Aranha enfrentando desafios cotidianos no início do filme, para depois ser lançado em uma ameaça multiversal que o coloque no centro da Saga do Multiverso. Essa abordagem permitiria à Sony inserir referências multiversais e buscar mais um bilhão de dólares em bilheteria, enquanto a Marvel avançaria sua narrativa mais ampla.
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