A Marvel Studios está reestruturando sua divisão de séries para o Disney+ de acordo com um novo relatório, o que daria crédito à alegação de que o novo acordo entre o sindicato dos roteiristas (WGA) e os estúdios eliminaria contratações woke baseadas somente em diversidade.
De acordo com o relatório, a Marvel abandonará o modelo pré-aprovado, no qual toda uma série é aprovada e entra em produção sem um piloto testado, e voltará a um modelo mais tradicional de TV linear. Os showrunners escreverão pilotos e roteiros antes da aprovação final.
O acordo recente entre WGA e estúdios daria mais poder aos showrunners para escolher sua equipe de roteiristas, priorizando profissionais qualificados ao invés de contratações diversas sem experiência.
Segundo analistas, isso limitaria oportunidades para roteiristas iniciantes contratados mais por questões de diversidade do que por mérito. Os showrunners buscariam escritores que trarão valor ao projeto.
A Marvel também pretende contratar executivos de TV em período integral para comandar as séries, em vez de pedir emprestado executivos do cinema. A ideia é unir a cultura Marvel com a tradição televisiva.
Em julho, o CEO da Disney, Bob Iger, já havia criticado a Marvel por se dispersar demais ao aumentar muito a produção para o streaming. Segundo ele, isso diluiu o foco e a atenção.
As mudanças na Marvel podem sinalizar uma reação contra o excesso de pautas woke e uma busca por retomar qualidade criativa nas histórias, apostando mais em mérito artístico do que em questões ideológicas na hora de compor as equipes.
