Ah, segurem as pipocas, galera, porque Kevin Feige está aí tocando o menor violino do mundo enquanto insiste que a Marvel não é “woke” – aquela palavra mágica que agora significa “qualquer coisa que não tenha um cara branco hétero socando alienígenas em câmera lenta”. Não, não, segundo Feige, a Marvel é só “o mundo fora da sua janela”. Claro, Kevin, se a sua janela der para uma parada arco-íris no centro de L.A., onde todo mundo tem um doutorado em estudos de gênero e um bico em sinalização de virtude. Enquanto isso, o resto de nós está olhando para o interior do país, se perguntando por que nossos super-heróis de repente precisam de sessões de terapia em vez de, sabe, salvar o mundo.
Nessa entrevista hilariantemente surda com o The Wrap, Feige rebate o rótulo “woke” como uma criança negando que comeu os biscoitos enquanto as migalhas caem da boca. “Eu disse isso antes de ‘woke’ e ‘DEI’ virarem moda”, ele se gaba, como se sinalizar virtude de antemão tornasse menos cringe. A Marvel não está bajulando ideologias, oh não – está só refletindo a “diversidade do mundo real” com histórias de Nova York, L.A., Wakanda e Asgard. Porque nada diz “representação autêntica” como um reino nórdico mítico cheio de deuses que provavelmente usam pronomes they/them agora. E não esqueçamos da Ms. Marvel, aquela “melhor escalação que já fizemos”, segundo Feige, interpretada por Iman Vellani. Sim, aquela cujo show afundou mais que um balão de chumbo e cujo filme, The Marvels, bombou tão espetacularmente que fez The Incredible Hulk parecer um blockbuster. Mas ei, ela não vai ser encostada! Porque por que aprender com o fracasso quando você pode dobrar a aposta como um apostador convencido de que a próxima mão vai ser de ases?
Pós-Endgame, a Marvel basicamente virou um sonho molhado woke: de 13 filmes, sete são liderados ou co-liderados por mulheres, porque aparentemente a chave para o ouro das bilheterias é trocar tramas convincentes por aulas sobre interseccionalidade. Black Widow? Scarlett Johansson finalmente ganha seu filme solo, mas é lançado durante a pandemia no Disney+ como um pensamento posterior, faturando míseros $379 milhões. Eternals? Ah, menino, o ensemble diverso de imortais da Chloé Zhao, incluindo “representação PRIDE” (porque até seres eternos precisam marcar caixinhas), com Gemma Chan como protagonista. Faturou $402 milhões, mas o público deu 47% no Rotten Tomatoes – provavelmente porque parecia menos uma epopeia de super-heróis e mais um TED Talk sobre inclusão com capas.
Depois tem Black Panther: Wakanda Forever, onde eles matam o personagem de Chadwick Boseman (RIP, lenda) e pivotam para um esquadrão girl power: Shuri, Nakia, Okoye e Ironheart. $859 milhões? Bonitinho, mas é troco comparado aos $1,35 bilhão do original. Thor: Love and Thunder? Natalie Portman como Mighty Thor co-liderando com Chris Hemsworth, mas afunda em $760 milhões em meio a queixas de mudanças tonais e “empoderamento” forçado que grita “olha como somos progressistas!”. Ant-Man and the Wasp: Quantumania? Evangeline Lilly divide o topo, mas o negócio todo despenca em $476 milhões, culpado pela fadiga do multiverso e elementos de diversidade enfiados goela abaixo que parecem tão orgânicos quanto um hambúrguer vegano num churrasco.
E a joia da coroa da wokeness? The Marvels: Brie Larson, Iman Vellani e Teyonah Parris se unindo num extravaganza todo feminino e diverso que custou $200 milhões e faturou… $206 milhões. Ai. Isso não é um filme; é uma lição de moral. Thunderbolts*? Mais girl bosses como Yelena de Florence Pugh e um bando de anti-heróis, mas manca até $382 milhões num orçamento de produção de $180 milhões, falhando em se pagar depois dos custos de marketing e sendo projetado para perder milhões. Captain America: Brave New World? Eles trocam a raça do manto para Sam Wilson (Anthony Mackie), o que irrita todo mundo que gostava do Cap branquinho e estrelado, e mal arruma $415 milhões worldwide contra um budget pesado, cimentando como outro fracasso comercial. O CEO da Disney, Bob Iger, admite que exageraram na quantidade sobre qualidade, e rolam rumores de demissões de producers “woke” das fases 4, como Victoria Alonso, a ex-parceira de Feige que uma vez reclamou por que os X-Men não são chamados X-Pessoas ou algo igualmente absurdo.
Nem comece com as séries da Disney+, que são como o apêndice woke do MCU – desnecessário, doloroso e pedindo para ser removido. De 16 séries pós-Endgame, 12 enfiam mulheres na frente com narrativas “experimentais” que é código para “pregação AF”. WandaVision? Pornô de luto da Elizabeth Olsen com Wanda manipulando a realidade, elogiada no início mas define o tom para super-heróis emo. Hawkeye? Hailee Steinfeld rouba como Kate Bishop. What If…? Vira um multiverso de girl power episodes. Ms. Marvel? Representação cultural que ninguém assistiu. She-Hulk: Attorney at Law? Tatiana Maslany dançando twerk em piadas meta feministas que fizeram os fãs desistirem de raiva. Loki e Secret Invasion? Isca e troca com variantes femininas assumindo. Echo? Exploração de raízes indígenas. Agatha All Along? Vibes de coven de bruxas. Ironheart? A substituta de Tony Stark é uma garota teen genius porque por que não apagar os homens completamente? Essas séries não constroem hype; constroem esgotamento, transformando o MCU em uma terapia para elites costeiras enquanto o resto boceja e muda para Netflix.
O quadro maior? A negação de Feige soa tão crível quanto um político dizendo que impostos não vão subir. O “mundo fora da sua janela” da Marvel é na verdade o “mundo dentro de um dormitório de Berkeley”, alienando os fãs do interior que fizeram as fases iniciais bilhões. Concorrentes como DC estão reduzindo a wokeness, e até Deadpool & Wolverine zomba das bobagens PC da Disney enquanto fatura mais de $1 bilhão sendo – pasme – divertido. Mas Feige? Ele está dobrando, preparando Avengers: Doomsday com mais “diverso” drivel. Ignore o banho de sangue nas bilheterias por sua conta e risco, Kevin – continue assim, e o MCU vai ser tão relevante quanto um disquete num mundo de TikTok.
Você compra essa balela de “não é woke” do Feige? Ou a Marvel é só um navio afundando de santidade? Desembucha nos comentários!