Matt McConaughey: o fã de Jordan Peterson que atormenta a cultura woke

McConaughey

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Por Claudio Dirani

Astro de Interstellar despreza a linguagem neutra

Assim como as diabólicas ideologias que visam apenas destruir a liberdade e deixar ainda mais os metacapitalistas bilionários enquanto controlam a opinião pública, a cultura woke tem sido responsável por uma devastação histórica no entretenimento e no comportamento da civilização ocidental.

O avanço das práticas – mais conhecidas como “lacração”, contudo, têm encontrado mais resistência para se proliferarem. Muito desse esforço acontece graças a um grupo de experientes atores e cineastas, que têm colaborado para devolver Hollywood aos seus melhores dias.

Como você já viu em nossa série, Clint Eastwood, Mel Gibson e Denzel Washington são alguns desses gigantes que nunca aceitaram o domínio das práticas sinistras do showbiz.

Outro expoente Hollywoodiano que se tornou uma unanimidade entre os nomes de primeira prateleira do cinema é Matthew McConaughey. Vencedor do Oscar de Melhor Ator por Clube de Compras Dallas (2013), o ator texano que completa 55 anos no próximo dia 4 de novembro, conquistou fãs de múltiplas faixas etárias por atuações brilhantes e diversas, como em Contato (1997), O Lobo de Wall Street (2013) e Interstellar (2014).

 

Não exatamente um puro-sangue conservador, Matthew McConaughey já se pronunciou diversas vezes sobre uma prática que ele profundamente despreza: a cultura do cancelamento – uma das armas mais sujas usadas pela esquerda, geralmente incompetente em conquistar corações e mentes de forma espontânea e sensível.

 

Grande parte de Hollywood é  de esquerda, algo que definiria como progressistas. Não é um padrão, mas eu diria que grande parte da categoria (de atores) busca a invalidação (da opinião) do outro lado”, pontuou o astro, se referindo a quem não segue o chamado “padrão Hollywoodiano”.

 

“Em nome da reabilitação (de quem tenta cancelar um indivíduo) , temos que ter um mundo no qual sejamos capazes de crescer e evoluir, se é isso que estamos tentando fazer. Não sou a favor de reincidentes ou tiranos, mas se alguém erra e quer sinceramente retribuição, acho que é justo dar a essas pessoas”, reforçou o ator, conhecido por ser uma pessoa bastante tolerante.

 

McConaughey: Hollywood “negou” a existência de Donald Trump

 

Ao contrário da grande maioria dos cineastas, produtores e atores que dominaram a indústria nas últimas décadas, Matthew McConaughey sempre procurou focar em seu trabalho, preterindo a costumeira campanha política pró-democratas, como atualmente acontece neste momento, às vésperas da eleição de 5 de novembro (a propósito, um dia antes do aniversário do ator).

Ainda assim, o artista texano não se esquivou ao pontuar que a influência de Donald Trump – a figura mais odiada na woke Hollywood – era um fator real de influência nos americanos, cansados das políticas desastrosas da esquerda, tanto na esfera cultural como econômica.

Durante participação em Under The Skin – podcast do polêmico (e direitista) Russell Brand em 2021 – McConaughey mandou a real:

 

Muitas pessoas em nossa indústria, quando Trump foi eleito quatro anos atrás, não aceitaram sua influência e se viram em total estado de negação”, relembrou. “Agora a direita não consegue aceitar a esquerda, mas por outros motivos”, comparou o astro, relembrando a estranha campanha eleitoral que levou Joe Biden à presidência.

Jordan Peterson entra em cena

Na lista de inimigos nº 1 da esquerda e dos discípulos da cultura woke, o canadense Jordan Peterson é um dos nomes adotados pelo conservadorismo, embora o psicólogo e cientista político nunca tenha se definido como conservador. Entretanto, seu posicionamento contra a linguagem neutra foi determinante para construir uma base gigante de fãs e outra imensa horda de “haters”.

No entanto, como tudo o que vai contra a “onda lacradora” é visto como “inimigo”, os seguidores de Peterson são taxados como radicais e até nazistas – ponto que Matthew McConaughey fez questão de ressaltar, ao se aproximar do hoje “quase guru” para escrever sua autobiografia Greenlights, publicada em 2020.

 

“Me apresentaram a Jordan Peterson em Londres, e notei que muitas coisas que ele fala e acredita bateram comigo. Então, passei a ouvi-lo mais, até fazer contato com ele. Fomos conversando, e trocamos ideias. Infelizmente, tudo o que Jordan Peterson é politizado e as pessoas não estão mais preocupadas com contexto”, recordou McConaughey.

 

(1) Russell Howard no X: “Matthew @McConaughey talks Jordan Peterson and confronting opposing thoughts. Watch the full interview here: https://t.co/pJzlUMbDcv https://t.co/IsTmtlvq3l” / X

 

E por falar em contexto, Jordan Peterson entrou, em definitivo, na lista de persona non grata da esquerda, quando ele partiu literalmente para cima dos criadores da linguagem neutra – um dos pontos, aliás, mais deprimentes da política cultural woke.



“Toda essa vanguarda pós-moderna, a ideologia radical e esquerdista que eu detesto, é algo, na minha opinião, semelhante às doutrinas Marxistas que mataram pelo menos 100 milhões de pessoas no século 20”, ratificou Peterson.

 

Como um fiel aprendiz – e um ator que prefere não se empenhar politicamente e priorizar a liberdade de expressão, McConaughey definiu sua ligação com Jordan Peterson de maneira simples e objetiva:

Muitas das coisas que você disse eu estava pensando, mas ouvi você colocá-las em palavras e contextos, eu pensei, Uau, é disso que estou falando, é disso que estou tentando chegar”, concluiu.

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