“Sites cheirosos” reclamaram da decisão da Warner TV
Bem no final do milênio, Lindinha, Docinho e Florzinha eram três meninas que levavam a fama de serem destemidas. Estamos falando das Meninas Superpoderosas, um dos sucessos da linha de animações do Cartoon Network, criado pelo showrunner Craig McCracken. Ao lado delas (o título original é The Powerpuff Girls), tínhamos ainda os divertidos Johnny Bravo, Coragem, o Cão Covarde, Dexter, Samurai Jack e Eu Sou o Máximo na linha de frente da programação.
Quase três décadas após a estreia da atração,o burburinho sobre a produção de uma série em live action de Meninas Superpoderosas animou os fãs da franquia…mas tudo, literalmente, desmoronou após a constatação de que a produção nada mais era do que mais um item turbinado pela cultura woke.
A comprovação da falácia aconteceu recentemente, com o “vazamento” do trailer do episódio piloto estrelado por Chloe Bennet (Florzinha), Yana Perrault (Docinho) e Dove Cameron (Lindinha).
Ao chegar ao alcance de um grupo mais interessado em qualidade do que na lacrate, os produtores da Warner TV tomaram drástica decisão de cancelar a atração assinada por Diablo Cody – o mesmo do premiado Juno e Garota Infernal.
Os sites mais adeptos ao “não vi e já amei” (Omelete, por exemplo) chiaram bastante, metendo comentários fantasiosos, do tipo “série é cancelada e choca os fãs”.
Mas que fãs seriam esses, mesmo?
Bem, até mesmo antes de conferir o trailer, já dava para entender que o enredo seria tudo, menos promissor: “As Meninas Superpoderosas são três garotas não mais tão jovens – já nos seus vinte e poucos anos – desiludidas por terem desperdiçado sua infância lutando contra o crime”.
Bem, se elas ficaram desiludidas com suas tarefas de protegerem a fictícia de Townsville, para que desenvolver uma série dedicada a eles, afinal de contas?
Heróis e Mais deu a deixa: as Meninas Superpoderosas seriam “podres”
“A verdade sempre aparece”, relembrou Elvis Ventura, ao introduzir um vídeo especial sobre o vazamento do trailer de Meninas Superpoderosas. Citando ainda uma versão antiga do roteiro que indicava muita lacração à vista, os apresentadores do canal Heróis e Mais ratificaram o caráter lacrador da produção – e com direito à Dancinha da Razão.
No react, veio logo a primeira bomba: racial swap – ou troca de etnia – do professor Utônio. Até aí, nada de assustado. Pelo contrário, trata-se de uma prática comum na maioria das produções de Hollywood.
“Para que fazer as meninas mais velhas, e com esse visual lacrador”, questionou Elvis. “Minha filha iria adorar”, lamentou o YouTuber, citando a mudança de visual radical das estrelas da animação.
Outra mudança radical. Por ser um live action, o Macaco Louco, vilão da saga, foi substituído por um vilão humano. “Por que não usaram um CGI bacana, como no Planeta dos Macacos”, reclamou Tony Bleick – e com razão.
“O cara vem, pega um produto desses…é uma responsabilidade. Muita criança assistiu às Meninas Superpoderosas – era um sucesso. E ainda é”, complementou Elvis.
“A adaptação ficou tosca. Não manteve a essência de nenhum dos personagens”, reforçou Tony.
Para fechar em grande estilo…ou melhor, da forma mais lacradora possível, ainda há uma reclamação sobre a cor de pele das Meninas Superpoderosas. Ao citar, como um easter egg, o desenho original, uma das “heroínas” detona:
“Isso nos branqueou completamente”
Está difícil saber por que a série foi cancelada?