Junho chegou e algo extraordinário aconteceu: as corporações americanas descobriram a discrição. Disney, Target, Walmart, Microsoft e outras gigantes que costumavam transformar suas redes sociais em festivais de arco-íris no dia 1º de junho permaneceram curiosamente silenciosas sobre o Mês do Orgulho de 2025.
Parece que as “lições de casa” dos anos anteriores finalmente foram aprendidas. A Target, que em 2023 teve que esconder seus displays do Orgulho no fundo das lojas após a polêmica com roupas infantis de “afirmação de gênero”, agora prefere o silêncio eloquente. A Bud Light, que perdeu mais de US$ 1 bilhão e seu trono de cerveja mais vendida da América após a colaboração com Dylan Mulvaney, também optou pela estratégia do “menos é mais”.
Algumas poucas empresas ainda arriscaram tímidos acenos – Vila Sésamo e Halo postaram mensagens discretas, sem a tradicional transformação visual em arco-íris. Até mesmo o Rainbow Six Siege preferiu falar sobre saúde mental masculina ao invés do Orgulho – uma escolha de timing notavelmente… estratégica.
Aparentemente, quando o ativismo corporativo custa bilhões, o mês das cores se transforma no mês do silêncio. Quem diria que o mercado seria o maior professor de humildade para as marcas “conscientes”.
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