Profecia confirmada: a queda do Deus do Trovão
Morte Thor deixou de ser meme e virou cronograma oficial. Al Ewing — o roteirista que adora pregar teses identitárias — arma desde a edição #23 um apocalipse digno de tabloide. Morte Thor surge como “momento épico”, porém nada impede que o loiro volte na edição seguinte, tal como já ocorreu em 2004. Além disso, a prévia divulgada pela própria Marvel sugere um relançamento imediato, reforçando que a morte serve só para vender capa variante (IGN).

Surfista Prateado: última viagem antes da lacração?
Enquanto o panteão nórdico faz hora extra no Valhalla, Death of the Silver Surfer acelera o funeral de Norrin Radd. Entretanto, a coincidência com o filme Fantastic Four: First Steps — que trará uma versão feminina da preateado — levanta suspeitas de engenharia social, não de narrativa (Variety). Consequentemente, analistas de mercado lembram que a própria Disney corre para renovar IPs que vêm tropeçando nas bilheterias (Forbes). Para quem quer a memória do herói intacta, vale reler nosso dossiê sobre a fase clássica em Se Liga Nerd.

Porém, números importam: a própria Marvel divulgou que arcos de morte costumam turbinar vendas em até 120 % na primeira semana — depois despencam 60 %. Além disso, executivos já sinalizam novos “heróis substitutos” para manter o fluxo de colecionáveis. Entretanto, fãs tradicionais reclamam que a editora troca construção de personagem por campanha de marketing. Consequentemente, veteranos de coleção que já engoliram a saga “Morte do Homem‑Aranha” enxergam o roteiro de Ewing como reprise cansada.
Por fim, a Morte Thor ilustra a fórmula Marvel 2025: matar, variantizar, ressuscitar e… repetir. Dá ibope? Sim. Mas também desgasta a confiança de quem ainda procura histórias genuínas, não checkpoints de diversidade lacradora.