Mudança ideológica nos quadrinhos americanos

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A Marvel Comics mais uma vez cede à agenda ideológica da esquerda e reescreve a origem do personagem Noturno, integrante do grupo X-Men. Em nova reviravolta editorial questionável, o teleportador mutante agora é apresentado como filho biológico das villain Mystique e Destiny, um casal lésbico.

Essa guinada forçada para a inclusão a qualquer custo ignora não apenas o cânone anterior dos quadrinhos, mas também as próprias leis da biologia. Aparentemente, Mystique desenvolveu poderes para “manipular células, hormônios e ribossomos” a fim de engravidar da companheira, numa clara alegoria à ideologia de gênero defendida pela esquerda.

Tal recurso narrativo beira o absurdo e deixa claro que a Marvel prioriza satisfazer uma parcela minoritária militantе em detrimento da coerência interna e do entretenimento propriamente dito. Em outras palavras, a história importa menos do que sinalizar “virtude” ideológica.

Essa não é a primeira nem será a última tentativa frustrada de transformar super-heróis em panfletos de esquerda. Personagens tradicionais como Capitão América e Vingadores já passaram por rebootsimilares nos últimos anos, em vão.

Enquanto publishers americanos insistem nessa cartilha progressista, mangás e quadrinhos de outros países conquistam seu público com enredos cativantes e heróis memoráveis. One Piece, Naruto, My Hero Academia são exemplos de sucesso editorial e comercial construído com base em narrativas sólidas, não em discursos políticos ou causas identitárias.

Talvez quando acordarem para essa realidade e voltarem a investir em boas histórias, os quadrinhos norte-americanos reencontrem seu caminho rumo às livrarias e ao gosto popular. Enquanto deixam a petulância ideológica se sobrepor ao entretenimento, porém, seu declínio parece inevitável.

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