Resumo: O filme “Nas Terras Perdidas”, baseado em contos de George R.R. Martin e dirigido por Paul W.S. Anderson, acaba de estrear nos cinemas brasileiros. Estrelado por Milla Jovovich e Dave Bautista, o longa apresenta uma aventura sombria onde uma feiticeira e um caçador atravessam um território amaldiçoado em busca de magia capaz de transformar humanos em lobisomens.
Meta-descrição: Conheça “Nas Terras Perdidas”, a adaptação cinematográfica dos contos de George R.R. Martin que traz Milla Jovovich como uma poderosa feiticeira em um mundo de fantasia sombria, magia perigosa e criaturas sobrenaturais, agora em cartaz nos cinemas brasileiros.
MAGIA E MALDIÇÕES EM UM MUNDO MAIS SOMBRIO QUE WESTEROS
“Nas Terras Perdidas”, a mais recente adaptação da obra literária de George R.R. Martin, criador de “Game of Thrones”, chegou hoje aos cinemas brasileiros trazendo uma abordagem ainda mais sombria e violenta do que a famosa série de fantasia. Dirigido por Paul W.S. Anderson, o filme adapta três contos do autor, concentrando-se na história da feiticeira Gray Alys, interpretada por Milla Jovovich, uma figura poderosa e temida que é contratada por uma rainha para uma missão perigosa.
A trama se desenvolve em torno da jornada de Gray Alys através de um território amaldiçoado que dá nome ao filme, onde ela busca um poder mágico específico capaz de transformar seres humanos em lobisomens. Ao seu lado está Boyce, um caçador misterioso interpretado por Dave Bautista, que se torna seu aliado durante a arriscada travessia. O filme estabelece desde o início seu tom sombrio, com o personagem de Bautista alertando na narração de abertura que “não existem finais felizes” neste mundo.
A FACE OBSCURA DO UNIVERSO MARTIN
O que diferencia “Nas Terras Perdidas” de outras produções de fantasia é sua abordagem moral ambígua e seu clima constantemente opressivo. Baseado no conto homônimo publicado originalmente na antologia “Amazons II”, o filme dá ao personagem de Bautista um papel maior do que na obra original, expandindo sua presença na narrativa e criando uma dinâmica complexa com a protagonista.
Milla Jovovich interpreta Gray Alys como uma anti-heroína distante dos arquétipos tradicionais de protagonistas de fantasia. Sua magia sempre cobra um preço alto, e os desejos que ela realiza vêm invariavelmente acompanhados de sacrifícios dolorosos. Esta mecânica narrativa reforça o clima de fatalismo que permeia toda a história, enquanto a dupla enfrenta criaturas sobrenaturais, fanáticos religiosos e mercenários em um mundo decadente e hostil.
O roteiro, assinado por Anderson e Constantin Werner, investe pesadamente em dilemas éticos e tons sombrios, evitando as convenções de narrativas heroicas tradicionais. A estética do filme apresenta um universo em decadência, com batalhas sangrentas e magia perigosa como elementos constantes. Para os fãs do trabalho de George R.R. Martin e de fantasia sombria em geral, “Nas Terras Perdidas” representa uma opção diferenciada entre os lançamentos recentes, marcando também o retorno de Jovovich ao gênero que a consagrou, agora com uma abordagem mais carregada de misticismo e complexidade moral.
Duna 2: Dave Bautista fala sobre jornada emotiva de seu personagem e interesse em dirigir