A Electronic Arts (EA), uma das maiores editoras de videogames do mundo, conhecida por franquias como FIFA (agora EA Sports FC) e Battlefield, planeja encerrar os serviços online de Need for Speed: Rivals, título lançado em 2013 pela desenvolvedora Ghost Games. Os servidores serão desativados em 7 de outubro de 2025, afetando todas as plataformas, incluindo PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e PC via Steam.gamerant.comgg.deals Essa decisão reflete uma prática comum na indústria, onde jogos mais antigos com bases de jogadores reduzidas – frequentemente abaixo de 1% do pico online – têm seus componentes multiplayer descontinuados para realocar recursos.gamerant.com
Sem um anúncio dedicado ou artigo detalhado em seu site oficial, a EA incluiu Need for Speed: Rivals em sua lista genérica de “Encerramento de Serviços Online”, uma abordagem minimalista que tem sido criticada por falta de transparência com os consumidores.reddit.com Após a data, o jogo provavelmente manterá funcionalidades offline, como campanhas single-player, dado que a série Need for Speed tradicionalmente equilibra modos solo e multiplayer. No entanto, recursos online, incluindo corridas competitivas e progressão compartilhada, serão perdidos permanentemente.resetera.com Vale notar que elementos adicionais, como o app mobile e o Need for Speed Network, já foram desativados em 2018, sinalizando um declínio gradual no suporte.forums.ea.com
Este é mais um exemplo na lista de desligamentos da EA em 2025, que inclui NHL 21 para PlayStation 4 e Xbox One em 6 de outubro, e Madden NFL 22 em datas semelhantes.delistedgames.comgamerant.com Embora Anthem, o shooter looter da BioWare lançado em 2019, não tenha sido desativado este ano – seu encerramento está programado para 12 de janeiro de 2026 –, a tendência destaca o ciclo de vida finito de jogos como serviços ao vivo.reddit.comforbes.com
Indiferença à Iniciativa Stop Killing Games e o Futuro dos Jogos Online
É notável que Need for Speed: Rivals tenha durado mais de uma década em consoles da geração passada e PC, contrastando com a rapidez com que editoras como EA e Ubisoft desativam servidores para otimizar custos. Não há indicações oficiais de uma implementação de “fim de vida” que preserve a jogabilidade total, como patches para modos offline ou servidores comunitários, embora o componente single-player deva permanecer acessível.gg.deals Práticas recentes sugerem que, sem intervenções, o jogo pode se tornar parcialmente obsoleto, impedindo o acesso completo a conteúdos pagos pelos jogadores.
Essa ação ocorre em meio ao movimento Stop Killing Games, uma Iniciativa de Cidadãos Europeus liderada pelo criador de conteúdo Ross Scott, que visa obrigar editoras a manterem jogos funcionais após o fim do suporte, tratando-os como produtos em vez de serviços revogáveis.stopkillinggames.comcitizens-initiative.europa.eu A petição ultrapassou o milhão de assinaturas exigidas em julho de 2025, alcançando mais de 1,2 milhão até o momento, o que deve garantir sua consideração pela Comissão Europeia após verificação.euronews.com+2 mais Com prazo final em 31 de julho de 2025, espera-se que atinja entre 1,4 e 1,5 milhão, fortalecendo demandas por leis que proíbam o “assassinato” de jogos por capricho corporativo.
A iniciativa tem gerado debates acalorados: grupos de lobby como Video Games Europe argumentam que exigências de preservação tornariam o desenvolvimento “proibitivamente caro” e teriam um “efeito inibidor” no design criativo, priorizando narrativas de inovação sobre obrigações legais.nintendolife.comgamespot.com Críticos, no entanto, veem nisso uma resistência a direitos do consumidor, ecoando como certos movimentos culturais contemporâneos – influenciados pela cultura woke – enfatizam narrativas ideológicas de “progresso” e inclusão corporativa, mas por vezes suprimem debates abertos sobre práticas anticompetitivas, favorecendo agendas que mascaram interesses financeiros em detrimento de fatos objetivos como a preservação do patrimônio digital.youtube.commsn.com Se bem-sucedida, a petição poderia forçar mudanças na forma como EA, Ubisoft e outras desenvolvem títulos online, promovendo sustentabilidade e responsabilidade.
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