Netflix promete “versão mais sombria” do incrível Godzilla: Minus One

Minus One

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Minus One em PB se encaixa perfeitamente nos anos 1940

Por Claudio Dirani

Uma das maiores surpresas do cinema no final de 2023 foi o triunfo de Godzilla Minus One. Com seu humilde orçamento de US$ 15 milhões, o 37º longa da franquia protagonizada pelo monstro geneticamente alterado faturou 10 vezes mais do que custou nas bilheterias, além de agarrar o merecido prêmio de Melhores Efeitos Visuais na 96ª edição do Oscar.

A hype pelo novo capítulo de Godzilla após 70 anos de história gerou mais uma novidade: a partir de 1º de agosto, a Netflix irá exibir Godzilla Minus One/Minus Color – a versão em preto e branco da produção, criada para ambientar o público nos anos 1940, período em que a trama ocorre, logo após a Segunda Guerra Mundial.  Já em setembro, será a vez de seu lançamento em Blu Ray – mas na versão que foi aos cinemas.

O diretor Takashi Yamazaki explicou o motivo de produzir a variante:

“Em vez de apenas torná-lo monocromático,  pedi que os editores fizessem ajustes, como se estivessem criando um novo filme. O que eu buscava era um estilo que parecesse ter sido tirado por mestres da fotografia monocromática, para revelar um Godzilla mais assustador, como se fosse um documentário”, contou o cineasta.

“Spielberg é Deus”

Na cerimônia do Oscar 2024, os criadores de Godzilla: Minus One puderam realizar o sonho de encontrar Steven Spielberg, o homem por trás de um dos maiores clássicos do monsterverse: o constantemente imitado Tubarão (1975).

A interação entre Takashi Yamazaki e o lendário diretor provou ser mais satisfatória que ganhar o prêmio da Academia de efeitos especiais. Após conversarem nos bastidores, Yamazaki revelou que Spielberg havia assistido Minus One três vezes e achado o filme “sensacional”.

“Acabei de ver DEUS”, escreveu o diretor Japonês, após o encontro com o criador de E.T. e Contatos Imediatos. “Estou chorando de verdade!”, confessou.

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