NORMAN OSBORN é revelado como o “novo” Homem-Aranha e entra em conflito com BEN REILLY em Amazing Spider-Man #11 (Legacy #975)

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A semana dos quadrinhos pegou fogo: em Amazing Spider-Man #11 (Legacy #975), a Marvel revelou que o Homem-Aranha que vinha patrulhando Nova York era, na verdade, Norman Osborn — enquanto o “Peter Parker” que reapareceu na Terra era Ben Reilly se passando pelo original. A edição arma um duelo direto entre os dois impostores, esclarecendo a fase em que Peter esteve desaparecido após a luta contra o vilão Hellgate. O movimento já está sendo tratado como a virada de status quo mais polêmica desde Superior Spider-Man, com veículos e bases de fãs debatendo os prós e contras dessa escolha ousada.

Na própria narrativa da edição, a máscara cai em duas frentes: o “Peter” revela pistas como um Sentido de Aranhafuncionando de forma suspeita, enquanto o Aranha mais violento não demonstra essa mesma intuição — até que, no pós-confronto, o herói tira a máscara e confirma: é Norman Osborn por baixo do traje. A solução inverte papéis históricos (o arqui-inimigo vestido de herói; o clone assumindo a vida civil), algo que a revista explicita sem rodeios. É a culminação do arco “Broken Mirror”, escrito por Joe Kelly com arte de John Romita Jr..

Falando como leitor que acompanha cada fase: essa edição reforça uma sensação antiga — a Marvel prefere girar o tabuleiro em torno do mito do Peter, em vez de desenvolver o próprio Peter. Sumir com o personagem “em órbita”, passar o manto ao seu maior algoz “purificado” e transformar Ben Reilly em antagonista recorrente soa menos como evolução e mais como distorção cíclica da figura de Parker. Reviews apontam o mesmo incômodo: o Spider-Man Crawlspace destaca o “Peter no espaço” enquanto a vida em Nova York segue com substitutos; o Weird Science Marvel enxerga a reviravolta como eficaz no choque, mas questiona a coerência emocional; já o ComicBook.com celebra a “sacudida” no status quo — o que, para mim, evidencia o racha entre quem quer novidade e quem quer respeito ao núcleo ético do herói.

Contexto e próximos passos: este volume 2025 de Amazing Spider-Man foi relançado em abril com Kelly à frente e promessa de “clássico com músculo”, preparando terreno para a contagem regressiva até o Legacy #1000. As prévias já cravaram que as edições #13 e #14 (Legacy #977 e #978) intensificam a caçada ao “Goblin Slayer”, alguém que tenta matar Norman desde o #1, e que o choque de identidades terá desdobramentos dentro e fora da máscara. Fica claro que a Marvel aposta no thriller de impostores e no “e se?” permanente — mas a pergunta que não cala é se isso reconecta ou esvazia a jornada de Peter Parker. (Marvel.com, Polygon, ComicsBeat, Comic-Watch).

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