A mais nova série da Marvel Studios, “Echo”, parece estar destinada ao fracasso antes mesmo de seu lançamento. Ao invés de honrar a rica história e os poderes icônicos da personagem nos quadrinhos, os produtores optaram por mudar drasticamente sua origem e habilidades – tudo em nome da representação forçada.
MUDA ORIGEM INDÍGENA APENAS PARA VIRTUOSISMO
Nos quadrinhos, Maya Lopez é membro da tribo Pés Negros, mas os produtores decidiram arbitrariamente mudá-la para a nação Choctaw de Oklahoma. A diretora Sydney Freeland admitiu que a motivação por trás dessa mudança foi puramente aumentar a representação, não contar uma história coerente.
Essa apropriação descarada de uma cultura parece ser mais um sintoma da lacração que assola Hollywood. Em vez de desenvolver personagens nativos americanos originais, os estúdios preferem se aproveitar da nostalgia, subvertendo ícones estabelecidos.
PODERES REMOVIDOS PARA CRIAR MULHER MARAVILHA GENÉRICA
Além da origem alterada, o mais ultrajante é a remoção dos poderes singulares de Maya nos quadrinhos. Sua habilidade de imitar perfeitamente qualquer movimento foi considerada “meio boba” pelos produtores, que prometem substituí-la por algo não revelado ainda.
Provavelmente vamos ter mais uma heroína com poderes mirabolantes de super-força, voar e lasers dos olhos. Essa tendência de transformar personagens em versões femininas de heróis masculinos é exatamente o oposto de empoderamento. A única “representação” que importa para essas corporações é a de seus lucros.
LACRAÇÃO DESTRÓI AMADOS PERSONAGENS
Infelizmente, Echo não é a primeira vítima da cultura woke. Personagens como a Mulher-Hulk tiveram suas personalidades alteradas para propagar mensagens politicamente corretas. Thor se tornou uma mulher gorda em nome da “diversidade”. Até o próprio Capitão América abandonou seu escudo e nação.
Onde isso vai parar? Quantos heróis icônicos ainda serão descaracterizados e usados como peões de ideologias? O público merece entretenimento que respeite seu afeto por esses personagens – não apenas uma checklist de estereótipos e sinalizações de virtude.
É hora do povo se levantar e exigir histórias que inspirem, não apenas façam marketing enganoso em nome do lucro fácil. Personagens fortes não precisam ser reinventados – eles precisam ser celebrados.