Novo especial de “Doctor Who” mergulha no progressismo com sermões sobre pronomes e críticas ao Doutor por ser homem

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O retorno de Russell T Davies como showrunner de “Doctor Who” decepcionou parte dos fãs ao priorizar pregação ideológica em detrimento da aventura em “A Fera Estelar”.

Identidade de gênero em foco

O especial traz o retorno do Décimo Doutor (David Tennant) ao se reencontrar com sua ex-companheira Donna Noble (Catherine Tate), agora mãe de uma filha trans não binária, Rose (Yasmin Finney). A identidade trans de Rose é confirmada em uma cena onde ela é provocada por jovens que a chamam pelo nome masculino original, Jason.

Doutor é corrigido e criticado

Quando o Doutor chama o monstro da história, o Meep, de “ele”, Rose o corrige imediatamente, questionando o uso do pronome masculino. O Doutor se desculpa e passa a questionar qual pronome a criatura prefere. Em outro momento, Rose e Donna criticam o fato do Doutor não ser mais uma mulher, dizendo que sua encarnação anterior (interpretada por Jodie Whittaker) entenderia melhor a situação.

Empoderamento feminino e menosprezo ao Doutor

Descobre-se que Donna transmitiu parte de sua essência “DoctorDonna” para Rose por ela ser não-binária, como o próprio Doutor. Quando ele tenta ajudá-las com o problema metafísico resultante, as duas dispensam sua contribuição por ele ser um “Senhor do Tempo com apresentação masculina”. Elas resolvem tudo sozinhas, afirmando que um homem jamais entenderia.

O tom professoral e as acusações de sexismo parecem deslocados e prejudicam o enredo, segundo críticos. Fãs temem que a nova fase de Davies priorize ideologia em detrimento da aventura que tornou “Doctor Who” um sucesso.

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