O clássico conto de fadas infantil “Cachinhos Dourados e os Três Ursos” ganhará uma assustadora e sanguinolenta releitura no novo filme de terror “Goldilocks and the Three Bears: Death and Porridge”. A produção promete muito sangue, vísceras e sustos extremos baseados na inocente história que embalou gerações de crianças.
De acordo com o site Variety, o longa acaba de fechar acordos de distribuição em vários países, como América Latina, Filipinas e Oriente Médio.
Roteirista Quer Ultrapassar Limites do Horror
O roteiro e direção ficam a cargo de Craig Rees, conhecido por produções indie de horror como “Annabellum” e “Whispers”. Segundo Rees, a proposta é transformar Chapeuzinho Vermelho numa serial killer impiedosa, à la franquias ultraviolentas como “Pânico”, “Invasão” e os primeiros filmes de Wes Craven.
“Quero levar o horror a níveis viscerais nunca antes vistos no cinema”, declarou Rees. ‘Pânico’ e ‘Sexta-Feira 13’ parecerão desenhos animados infantis perto da carnificina que preparei em ‘Death and Porridge'”, completou o cineasta, em tom jocoso.
Enredo Reimagina Clássico Conto de Fadas
O enredo se concentra em uma casa no meio da floresta onde os Três Ursos planejam eliminar um grupo de invasores indesejados, liderados pela sádica Cachinhos Dourados.
Essa onda de adaptações sombrias de contos de fada, como o recente “Winnie Pooh: Blood and Honey”, reflete o esgotamento criativo de Hollywood, analisa Rees. “O politicamente correto sufocou a originalidade. Os estúdios só sabem lacrar ou refilmar clássicos com atores cotas de minorias. Então partimos para o underground, onde ainda há liberdade para extrapolar”, declarou.
Slasher Fairytales: Nova Moda ou Filão Duradouro?
Resta saber se essa proposta de horror extremo baseado em histórias infantis consolida de vez o novo filão, ou se trata apenas de mais uma moda passageira na meca do cinema.
O fato é que, enquanto Hollywood se afoga no mar de lágrimas de seus heróis woke, o terror splatter emplaca nas bilheterias. E pelo visto, não pretende colocar freios na violência e subversão, pelo contrário.
“Quero provocar pesadelos tão fortes que deixem marcas permanentes na psique das pessoas”, conclui Rees. “É meu objetivo com ‘Death and Porridge’: traumatizar gerações para todo o sempre.”
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