Em tempos onde cada lançamento cinematográfico parece vir carregado de mensagens políticas e personagens femininas empoderadas artificialmente, Novocaine surge como um sopro de ar fresco. Jack Quaid interpreta Nathan Caine, um homem que – pasmem! – não pede desculpas por sua masculinidade ao salvar uma donzela em perigo. Enquanto a indústria se contorce para agradar a turma do politicamente correto, este filme lembra como era bom quando o entretenimento era apenas… entretenimento.
Um Herói Masculino sem Desculpas: A Revigorante Abordagem de Novocaine
Nathan Caine possui uma condição que o impede de sentir dor – o que em qualquer filme woke seria transformado em uma metáfora sobre privilégios e opressão. Mas não aqui! Em Novocaine, esta característica é simplesmente um elemento da trama que torna o protagonista único. Ele gerencia um banco e leva uma vida protegida graças à sua condição, com apartamento adaptado e dieta restrita a alimentos pastosos para evitar mordidas acidentais.
Quando sua colega Sherry (Amber Midthunder) é sequestrada por ladrões travestidos de Papai Noel – sem qualquer discurso sobre apropriação cultural natalina, graças a Deus – Nate não hesita em se lançar à ação. Não há comitês para deliberar, não há diálogos extensos sobre sentimentos ou vulnerabilidade masculina. Apenas um homem disposto a arriscar tudo por uma mulher que admira. Quanta ousadia em 2025!
Entretenimento Puro sem Lições de Moral: Como Novocaine Desafia o Status Quo de Hollywood
O filme segue a tradição de clássicos como Crank e Shoot ‘Em Up, onde a ação é elevada a níveis absurdos com sequências cada vez mais sangrentas. Não espere aqui discursos sobre controle de armas ou violência tóxica – Novocaine celebra descaradamente a adrenalina pura do gênero.
Sherry não é uma mulher independente que salva o homem no final, revertendo expectativas para agradar feministas de Twitter. Ela é doce, divertida e conhece a melhor torta de cereja da cidade. Quanta subversão! Um filme que permite personagens femininas simpáticas sem transformá-las em guerreiras invencíveis que superam os homens em tudo.
O romance entre os protagonistas se desenvolve naturalmente, sem precisar destruir o elemento masculino no processo. Nate se apaixona genuinamente, como homens normais fazem, sem longos monólogos sobre desconstrução ou masculinidade tóxica.
Novocaine pode chocar a geração cristal com sua abordagem tradicional, mas esse é exatamente seu maior mérito. É um lembrete de que podemos ter filmes de ação com homens heroicos, mulheres charmosas e explosões espetaculares sem precisar martelar uma mensagem social ao final. O filme não está preocupado em agradar críticos progressistas, mas sim em entreter seu público com uma história empolgante e sem filtros.
Em um momento onde cada trailer novo parece uma aula de estudos sociais, Novocaine é o equivalente cinematográfico a um dedo médio erguido para Hollywood woke. E por isso merece ser celebrado.
FINALMENTE! FILME DE AÇÃO SEM LACRAÇÃO PROVA QUE HOLLYWOOD AINDA SABE FAZER ENTRETENIMENTO