FINALMENTE! FILME DE AÇÃO SEM LACRAÇÃO PROVA QUE HOLLYWOOD AINDA SABE FAZER ENTRETENIMENTO

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Em um cenário onde Hollywood parece mais preocupada em empurrar agendas do que entreter o público, “Novocaine: À Prova de Dor” surge como um refresco bem-vindo. Protagonizado por Jack Quaid (filho do incrível Dennis Quaid, vale lembrar), o filme relembra os tempos em que produções de ação tinham um único objetivo: divertir o espectador sem tentar convertê-lo a alguma causa.

Enquanto as grandes produtoras se desdobram para nos empurrar “super-heroínas” que precisam explicar a cada cinco minutos como o patriarcado as oprime, “Novocaine” segue a fórmula clássica que sempre funcionou: um cara comum enfrenta situações extraordinárias. E o melhor: sem discursos políticos ou subtextos sobre como devemos pensar.

O HOMEM VULNERÁVEL (SEM VITIMISMO)

Nathan Caine (Jack Quaid) é um gerente de banco com uma condição rara: ele não sente dor. Numa época em que a masculinidade é constantemente atacada, eis um protagonista que abraça suas vulnerabilidades sem transformá-las em palanque para discursos de vitimização.

A trama é simples e eficiente: quando sua colega de trabalho (e interesse amoroso) é sequestrada durante um assalto, Nathan usa sua condição para enfrentar os bandidos. Nada de representatividade forçada ou soluções mágicas baseadas em “empoderamento”. Apenas um homem usando suas fraquezas como força.

O filme não desperdiça tempo tentando nos convencer que precisamos mudar nossos valores ou adotar novas ideologias. Em vez disso, investe no que realmente importa: sequências de ação bem coreografadas e momentos de humor genuíno derivados da situação, não de piadas políticas forçadas.

DIVERSÃO SEM AGENDA OCULTA

A direção de Dan Berk e Robert Olsen merece aplausos por entender algo que Hollywood parece ter esquecido: o público quer se divertir. As cenas de ação são filmadas com clareza – sem aquela edição frenética que tenta esconder a falta de talento dos atores “diversos” que mal conseguem completar uma coreografia de luta.

Jack Quaid carrega o filme nas costas, entregando uma performance física impressionante sem precisar recorrer ao autocompadecimento típico dos protagonistas atuais. Quando ele leva uma surra, não transforma isso em metáfora sobre opressão – apenas se levanta e continua lutando. Uma lição que muitos “heróis” modernos deveriam aprender.

O que torna “Novocaine” especial é justamente o que ele não tem: não há discursos moralistas, não há personagens inseridos apenas para cumprir cotas de diversidade, não há subtramas sobre como a sociedade é injusta com minorias. É apenas um filme de ação honesto sobre um homem comum fazendo coisas extraordinárias.

Os vilões são vilões porque são criminosos, não porque representam algum grupo político que Hollywood decidiu demonizar esta semana. O mocinho é mocinho porque age com coragem, não porque pertence a alguma categoria identitária “oprimida”.

“Novocaine: À Prova de Dor” é a prova de que ainda é possível fazer cinema de entretenimento puro em uma indústria obcecada por mensagens. Quando as cenas à la “Esqueceram de Mim” arrancam risos genuínos da plateia, lembramos por que vamos ao cinema: para nos divertir, não para ser doutrinados.

Num cenário em que cada vez mais produções se preocupam em agradar críticos “acordados” em vez do público pagante, “Novocaine” tem a coragem de simplesmente entregar o que promete: diversão descompromissada sem sermões anexados. E isso, no cenário atual, é quase revolucionário.

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