A indústria Woke está ruindo nos EUA? É o que aponta a esquerdista The Economist

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Pesquisas apontam queda na lacração corporativa

Antes de tudo, uma pergunta básica: a indústria de entretenimento decidiu abandonar a lacração por “puro respeito à cultura pop e seus fãs?”

A resposta para esta questão filosófica não é tão simples assim, mas vamos dar uma pista. Tem cor verde, dá para colocar no bolso, e ainda é usado como padrão mundial.Sim, queridos leitores. Estamos falando do dólar. Quem quer perder?

Recentemente, vimos uma reação de empresas como Jack Daniels e Harley Davidson abrindo o jogo: não dá mais para tentar agradar o politicamente correto e perder dinheiro.

As maquiavélicas e preconceituosas práticas dos termos incluídos no departamento DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) começaram  a deixar a  pauta das companhias, não somente por respeito aos clientes. Cada vez mais os números traduzem perfeitamente o mote: “quem lacra não lucra”.Nós vamos tentar provar isso a seguir, com dados apresentados por uma famosa publicação inglesa há poucos dias.

 

Bye Bye Woke, diz a Economist

 

Deu até na esquerdista The Economist, uma revista que costuma apoiar, inclusive, as campanhas presidenciais do PT no Brasil, pontuando (como uma piada de mau gosto) que as saídas econômicas da esquerda são as mais adequadas.

Segundo reportagem publicada em 19 de setembro com o título “América está ficando menos woke”, as empresas dispostas a provar que são inclusivas não diminuíram, mesmo com flop atrás de flop de seus balanços financeiros. Contudo, o texto aponta que essas mesmas instituições não estão mais apostando grana na lacração. De acordo com levantamento da consultoria Revelio, que rastreia estatísticas trabalhistas em um grupo de grandes empresas americanas, as funções de DEI como uma parcela do emprego geral dobraram do início de 2016 até o final de 2022 para cerca 0,02% de todos os funcionários. 


Apesar disso, estimativas de julho deste ano revelaram que esses números caíram 11% em relação ao pico, para 0,018% do total de funcionários. Já a Farient Advisors, uma consultoria ligada à remuneração de colaboradores, a parcela de empresas listadas na S&P 500 (Standard & Poor’s)  que vincularam a remuneração dos chefes a metas de diversidade atingiu o pico em 2022 (53%) e caiu em 2023 (para 48%).

A The Economist aponta ainda que a perda de empolgação pelos setores de DEI pode ter várias causas. A primeira delas, é de que as demissões geralmente acontecem nesse departamento quando há necessidade de cortes.

Mais um ponto vem da Suprema Corte – que ainda não foi cooptada pela esquerda nos Estados Unidos. Em outras palavras, as companhias que mergulharam de cabeça no “mundo woke” estão com medo de serem processadas por  práticas que possam ser interpretadas como discriminatórias. E olha que não faltam motivos nos departamentos DEI para discriminar. A começar, pela cor. No Brasil, há tempos se excluem brancos e hetero normativos de anúncios para contratação de funcionários.

 

O case da Bud Light

Outro item crucial nessa discussão foi observado pelo instituto de pesquisas Gallup. Em particular, no case da Bud Light que tentou lacrar, ao fazer comerciais direcionados ao público LGBT – um dos erros mais crassos da história em relação aos consumidores de cerveja. Vale destacar que as ações da Budweiser (fabricante da bebida) só retomaram a direção de crescimento em 2024.

“Há dois anos, a Budweiser era a cerveja mais vendida no país”. Outras grandes marcas, incluindo a Disney, uma empresa de mídia, e a Target, uma varejista, também sofreram reações negativas por comportamento que alguns clientes consideraram muito woke”, analisou  Johnny Taylor, que atua na SHRM – uma associação especialista em recursos humanos.

Robby Starbuck, um ativista que faz campanha para que empresas com clientes relativamente conservadores abandonem as práticas woke, lançou recentemente a campanha: “Faça a América Corporativa Novamente Sã”.  O resultado do trabalho tem sido positivo, reconquistando a alma de companhias tradicionais como Coors, Ford, Harley Davidson, Jack Daniel’s e John Deere.

Embora a The Economist lance um olhar positivo sobre a reação do mundo corporativo sobre o inferno woke que tomou conta do entretenimento quase por inteiro, e ainda ameaçava destruir conquistas de empresas norte-americanas, a revista aponta que poderá haver uma perseguição aos ativistas anti-lacração, caso as eleições de 5 de novembro fiquem com Kamala Harris.

A reportagem destaca uma pesquisa feita entre os eleitores democratas, em que 80% do total analisado acreditam que a herança da escravidão ainda corrompe os Estados Unidos da América…

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