Diretor de O Corvo original detona reboot: “Não passa de um cínico caça-níqueis”

O Corvo

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 Legado de Brandon Lee “passou batido”

Tinha tudo para dar ruim – e deu. Ao estrear apenas na 6ª colocação nos Estados Unidos com míseros US$ 4,6 milhões, o reboot de O Corvo estrelado pelo competente Bill Skarsgård (John Wick 4) comprovou as assustadoras expectativas de que o filme ficaria milhas e milhas distante do original de 1994. E foi pior. 

O flop sofrido pelo longa não encontrou piedade nas redes sociais, muito menos nas mãos do diretor do clássico que acaba de completar 30 anos, Alex Proyas.

 

Acompanhe o descontentamento do cineasta sobre a nova versão, demonstrado em uma série de postagens nas redes sociais:

 

Eu realmente não tenho nenhuma alegria em ver negatividade sobre o trabalho de qualquer colega cineasta. E tenho certeza de que o elenco e a equipe realmente tinham boas intenções, como todos nós temos em qualquer filme”, escreveu Proyas em sua página no Facebook. 

 

“Então me dói dizer mais sobre esse tópico, mas acho que a resposta dos fãs fala muito. O Corvo não é apenas um filme. Brandon Lee morreu durante as filmagens, e foi concluído como um testamento de seu brilhantismo, que se perdeu em meio à tragédia. É seu legado. É assim que deve permanecer”, concluiu o diretor australiano, relembrando o incidente ocorrido com o protagonista, Brandon Lee. Ele perdeu a vida após ser atingido por fragmentos de cartuchos de uma .44 Magnum sem pólvora durante as gravações.

 

O “novo” Corvo é um “mero caça-níqueis”

O descontentamento de Alex Proyas sobre o “novo” Corvo não se resume apenas ao carinho do cineasta sobre o saudoso – e talentoso – Brandon Lee, morto em ação aos 28 anos.

 

Para Proyas, a produção revivida por Rupert Sanders (de A Branca de Neve e o Caçador) não passou de uma tentativa (eventualmente, fracassada) de arrecadar dinheiro, usando  apelo de uma franquia clássica.


“Sinceramente, achei que essa nova versão não passou de um cínico caça-níqueis. Porém, aparentemente, não conseguiu dinheiro suficiente”, comentou o diretor, destacando que o filme custou US$ 50 milhões e dificilmente irá arrecadar muito mais que o valor de seu orçamento.

 

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