Novas fotos do set da aguardada adaptação de “A Odisseia” por Christopher Nolan revelaram Tom Holland caracterizado como Telêmaco, filho de Ulisses. Apesar da empolgação inicial com a nova obra do aclamado diretor, muitos fãs estão receosos: estaria o épico grego prestes a ser vítima da agenda woke de Hollywood?
Além de Holland como Telêmaco, a escalação de Zendaya como a deusa Atena levanta questionamentos sobre as reais intenções por trás das escolhas do elenco. Afinal, as produções recentes vêm se destacando mais pela diversidade forçada do que pela fidelidade histórica e narrativa. É inevitável perguntar: Nolan está preparando um épico à altura da tradição literária, ou está apenas surfando na onda politicamente correta que assombra o cinema atual?
O elenco estelar conta ainda com Anne Hathaway como Penélope, Charlize Theron como Circe, e Lupita Nyong’o interpretando Clitemnestra, personagens icônicos da literatura grega antiga. Embora o talento dos atores seja indiscutível, a preocupação reside na possibilidade de que tais escolhas tenham sido feitas mais para satisfazer critérios modernos de diversidade do que para honrar o espírito original da obra de Homero.
Épico ou agenda política?
Christopher Nolan, conhecido por produções como “TENET” e “Oppenheimer”, certamente possui talento suficiente para conduzir um épico grandioso. Porém, diante das últimas tendências cinematográficas, não é exagero afirmar que a preocupação é legítima. As produções recentes têm frequentemente subordinado qualidade narrativa à militância identitária, provocando reação negativa entre o público mais tradicional.
Vale lembrar que “A Odisseia” não é apenas uma simples aventura, mas um dos pilares culturais do Ocidente, amplamente estudado e apreciado por sua complexidade temática e moral. Reduzir tal obra a uma plataforma de ideologias contemporâneas seria um desserviço histórico e cultural.
Os rumores em torno da produção e da caracterização dos personagens mostram que Nolan parece estar apostando alto em uma abordagem moderna e talvez “inclusiva” demais para uma narrativa tradicional. A dúvida que paira é se essa tentativa de modernização contribuirá para a profundidade narrativa do filme ou se será mais um exemplo de como a agenda woke vem sabotando o cinema atual.
O filme, que chega aos cinemas em 17 de julho de 2026, certamente será um marco para a carreira de Nolan. A produção é acompanhada com expectativa por fãs de cinema e literatura, muitos dos quais já manifestam preocupação com o rumo tomado pelas escolhas do diretor. A questão principal permanece: “A Odisseia” manterá a essência épica e universal que conquistou gerações, ou será apenas mais uma produção rendida à lacração?
A Odisseia | Matt Damon é Odisseu em primeira imagem do filme de Nolan