A série O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder já recebeu sinal verde para uma terceira temporada, segundo relatório recente. Porém, enquanto os planos para o futuro da série avançam, ela vem sendo criticada por desrespeitar a essência da obra de J.R.R. Tolkien em nome de uma abordagem politicamente correta e lacradora.
De acordo com o Hollywood Reporter, os showrunners Patrick McKay e JD Payne fecharam um acordo com a Amazon para produzir novas temporadas além da segunda, que ainda nem estreou.
A Amazon demonstra confiança no sucesso da série, que se tornou a mais cara já produzida, com orçamento de US$1 bilhão para as primeiras cinco temporadas.
Porém, parte do público vem se decepcionando com a direção “lacradora” da obra. Logo no começo, Galadriel é retratada como uma guerreira implacável, quando nos livros suas características eram mais sutis e complexas. Essa mudança drástica parece visar empoderar personagens femininas de forma forçada.
Além disso, a inclusão de diversidade racial nem sempre faz sentido dentro da narrativa, como o elfo negro Arondir, quando elfos nas obras de Tolkien sempre foram descritos como de pele clara. O possível romance lésbico entre Bronwyn e Miriel também vai contra a mitologia dos livros.
Enquanto maior diversidade é positiva, não pode vir à custa da coerência narrativa. Por vezes, a série se assemelha mais a uma produção genérica de fantasia do que uma história que realmente complementa e expande organicamente o universo amado pelos fãs de Tolkien.
Resta esperar que, à medida que a série avança, os showrunners encontrem um equilíbrio entre diversidade e respeito aos temas que tornaram O Senhor dos Anéis um épico amado por gerações.
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