Em entrevista ao Screen Rant, Kevin Williamson, criador da franquia Pânico e agora diretor de Pânico 7, discutiu as alterações no projeto após as saídas de Melissa Barrera e Jenna Ortega, protagonistas dos dois filmes anteriores como as irmãs Carpenter.Barrera foi demitida em novembro de 2023 pela Spyglass Media por posts nas redes sociais sobre o conflito Israel-Palestina, vistos como controversos, enquanto Ortega alegou conflitos de agenda — decisões que abalaram a produção, levando à saída do diretor Christopher Landon.
Williamson admitiu a decepção: “Depois que perdemos Melissa e Jenna, e não iríamos mais ver as irmãs Carpenter em um terceiro filme, foi muito decepcionante. Nós ficamos tipo: ‘O que faremos agora?’”. A solução foi recentralizar a trama em Sidney Prescott, explorando sua vida atual.
“Isso foi muito emocionante para mim”, disse.
A influência de Neve Campbell foi decisiva. Após ler o roteiro de Jamie Vanderbilt e Guy Busick, ela assinou contrato e convenceu Williamson, inicialmente apenas produtor executivo, a dirigir: “Neve me ligou e disse: ‘Acho que você deveria dirigir este filme’. E eu fiquei tipo: ‘Não, não… tudo bem’”
Essa virada retorna às raízes da franquia, lançada em 1996, enfatizando personagens clássicos em meio a controvérsias modernas. A demissão de Barrera reflete excessos de uma cultura que, sob pretexto de sensibilidade, pode suprimir debates abertos sobre questões geopolíticas complexas, priorizando narrativas ideológicas sobre expressão individual — sem distorcer o foco criativo. Com filmagens em pós-produção em 2025, Pânico 7 promete revitalizar o slasher.
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