Pedro Pascal parece dar um high five para colega do Quarteto Fantástico sobre ideia de lançar o presidente Trump ao espaço

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Em uma recente entrevista promocional para Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, os atores Ebon Moss-Bachrach e Pedro Pascal geraram polêmica quando Moss-Bachrach sugeriu que, se tivesse os poderes de seu personagem, lançaria “fascistas” ao espaço sideral. “Fascistas” é um termo comumente usado por figuras de esquerda e celebridades de Hollywood para descrever o presidente Donald Trump e seus apoiadores — o que levou Pascal a dar um high five em Moss-Bachrach e exclamar “F*****g A!”

O momento, capturado durante uma sessão de perguntas e respostas para fãs no IMDb em 25 de julho de 2025, viralizou em meio ao desempenho modesto do filme nas bilheterias, levantando questionamentos sobre a interseção entre Hollywood e política.

A troca na entrevista

O elenco, incluindo Pascal como Reed Richards (Sr. Fantástico), Moss-Bachrach como Ben Grimm (Coisa), Vanessa Kirby como Sue Storm (Mulher Invisível) e Joseph Quinn como Johnny Storm (Tocha Humana), respondeu a perguntas descontraídas sobre seus papéis. Quando perguntados o que fariam com os poderes dos personagens por um dia na vida real, as respostas variaram do bem-humorado — Kirby brincou sobre furar filas de aeroportos — até a observação mais incisiva de Moss-Bachrach.

“Tem um punhado de fascistas que eu simplesmente jogaria para o espaço sideral”, disse Moss-Bachrach, referindo-se à superforça do Coisa.

Pascal imediatamente respondeu com um entusiasmado high five, enquanto o grupo ria. O clipe, amplamente compartilhado em plataformas como X, já acumula milhões de visualizações, com debates sobre suas implicações.

Embora a declaração evite citar nomes específicos, críticos argumentam que “fascista” é frequentemente usado em círculos de esquerda para descrever Trump e sua base de apoiadores. Essa interpretação ganha força diante das expressões políticas anteriores dos atores, ainda que nenhum deles tenha confirmado a intenção por trás do comentário.

Histórico de comentários políticos de Pedro Pascal

Conhecido por seus papéis em The Mandalorian e The Last of Us, Pedro Pascal tem um histórico documentado de críticas a Trump e seus apoiadores, frequentemente comparando-os a regimes fascistas e brutais do passado. Em novembro de 2020, logo após a eleição presidencial dos EUA, Pascal publicou (e depois deletou) uma imagem que equiparava eleitores de Trump a opressores históricos.

Ele também compartilhou memes e declarações que comparavam as políticas de Trump a regimes autoritários. Em 2018, Pascal publicou uma imagem lado a lado de locais de atrocidades horrendas na Europa com centros de detenção de imigração nos EUA, sugerindo paralelos sob a administração Trump.

Esses episódios indicam que Pascal usa a retórica “fascista” diretamente contra a política da era Trump, reforçando interpretações que o high five endossou o comentário de Moss-Bachrach no mesmo tom.

Posicionamento político de Ebon Moss-Bachrach

Menos vocal publicamente, Moss-Bachrach, conhecido por seu papel em The Bear, também demonstrou críticas a Trump.

Em uma postagem no X (antigo Twitter) em junho de 2020, ele zombou de um comício de Trump em Tulsa, Oklahoma, destacando camisetas “MAKE SPACE GREAT AGAIN” durante um que chamou de “debacle”, referindo-se à baixa participação e controvérsias. Esse post se alinha ao ceticismo geral de Hollywood em relação a Trump, embora evite usar o termo “fascista”.

Pesquisas por outras declarações indicam que Moss-Bachrach raramente se envolve em discursos políticos nas redes ou entrevistas, focando mais na carreira artística. Contudo, seu recente comentário sobre “fascistas” na entrevista do Quarteto Fantástico foi interpretado como sentimento anti-Trump, especialmente no clima pós-eleições de 2024, quando o uso de termos como “fascista” aumentou contra o ex-presidente.

Reações públicas e implicações

O clipe gerou reações negativas em X e na mídia conservadora.

Um usuário comentou: “A ironia… matar pessoas que discordam de você é uma ideia bem fascista.”

Outro ironizou: “Esses idiotas não reconheceriam o fascismo nem que ele os fizesse se trancarem em casa por mais de um ano, cobrirem o rosto em toda saída pública e ostracizarem dúvidas em um conjunto de vacinas sem as quais seriam excluídos da sociedade civil.”

O momento coincide com as dificuldades do filme nas bilheterias. Com estreia doméstica de 118 milhões, o longa sofreu queda no meio da semana atribuída a críticas mistas e fadiga com Marvel, perdendo para a primeira semana de Superman, da DC.

Alguns especulam que a polêmica pode afastar ainda mais o público, semelhante a outras controvérsias políticas envolvendo Disney/MCU.

Críticos argumentam que interpretar o comentário como uma ameaça direta a Trump é um exagero — é vago e caricatural, parecido com a justiça dos quadrinhos. No entanto, dado o histórico dos atores e o uso comum de “fascista” para Trump por democratas e comentaristas de esquerda, isso alimenta debates sobre a influência das celebridades em tempos polarizados.

Até 30 de julho de 2025, nenhum dos atores se pronunciou sobre a controvérsia, deixando interpretações abertas.

Mas, quando o assunto é a tensão contínua de Hollywood com a política da era Trump, fantasia e realidade continuam se misturando.

Você acha que Pedro Pascal e Ebon Moss-Bachrach deram um high five por gostarem da ideia de lançar Trump ao espaço? Comente e nos conte sua opinião!

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