A indústria do entretenimento atingiu um novo nível de absurdo.
Enquanto trabalhadores comuns lutam para pagar contas, Phoebe Waller-Bridge, a queridinha da elite cultural progressista, acaba de renovar seu contrato com a Amazon Studios pela terceira vez desde 2019.
Desta vez, transicionou de um acordo exclusivo para um “first-look deal” – basicamente, uma maneira elegante de dizer que recebeu uma promoção para fazer ainda menos.
Vamos esclarecer os fatos: Waller-Bridge tem embolsado os cheques da Amazon por quase seis anos, supostamente acumulando mais de 100 milhões de dólares, sem entregar um único programa de TV sob seus contratos.
Isso mesmo. Zero. Nada. A ex-chefona da Amazon, Jennifer Salke, que aprovou esse arranjo lucrativo, recentemente defendeu o acordo como um “compromisso de retenção”.
Tradução? A Amazon pagou milhões para ela ficar sentada pensando em talvez, quem sabe, algum dia fazer algo.
O histórico é impressionante: um contrato inicial de três anos por 20 milhões de dólares anuais em setembro de 2019, prorrogado em janeiro de 2023 por mais dois anos com valor similar de oito dígitos.
Em novembro de 2024, isso se transformou em um acordo de “first-look” com valor menor.
A estimativa de mais de 100 milhões cobre o acordo inicial (60 milhões), a extensão até novembro de 2024 (60 milhões), mais o novo acordo até abril de 2025.
E sim, “Fleabag” foi aclamado pela crítica – há quase uma década. Desde então, sua produção criativa tem sido, na melhor das hipóteses, esporádica e, na pior, questionável.
Participou de “No Time to Die”, que efetivamente enterrou a franquia James Bond, e “Indiana Jones and the Dial of Destiny”, que sepultou de vez Indiana Jones.
Em “Solo: A Star Wars Story”, sua personagem foi amplamente criticada como um dos pontos mais fracos do filme.
Ainda assim, continua sendo a galinha dos ovos de ouro da Amazon – ou melhor, uma “galinha sem ovos”.
O IMPÉRIO DA INCOMPETÊNCIA: DEZENAS DE MILHÕES PARA ABSOLUTAMENTE NADA
Seus escassos projetos na Amazon não tiveram destino melhor.
Uma adaptação de “Tomb Raider” para o Prime Video supostamente queimou duas salas de roteiristas e dezenas de milhões de dólares sem produzir sequer um roteiro finalizado.
Enquanto isso, sua colaboração com o astro de “Solo”, Donald Glover, em uma série de “Mr. & Mrs. Smith” fracassou devido a “diferenças criativas”, deixando Glover para completar o projeto sozinho – irônico, não?
Ela conseguiu completar apenas um trabalho para a Amazon: narrar um documentário sobre polvos – uma tarefa curiosamente adequada, considerando sua habilidade de se agarrar a esse acordo com todos os oito braços.
Intitulado “Octopus!”, o projeto nem estreou ainda e, sejamos honestos, não foi realmente algo que ela criou para o estúdio.
Isso a torna, provavelmente, a narradora mais bem paga da história do cinema.
E não podemos ignorar o elefante na sala: funcionários da Amazon estão em greve por melhores salários e condições. Enquanto seu empregador despeja milhões em acordos como este.
Talvez Jeff Bezos devesse ter assinado o “Waller-Bridge Prime” se quisesse entrega mais rápida de conteúdo real.
A esta altura, é preciso questionar: Esse é mais um exemplo de Hollywood recompensando a incompetência alheia?
Com cheques em branco, desde que você tenha as conexões certas e as opiniões políticas “corretas”?
De qualquer forma, ela está rindo todo o caminho até o banco – e, honestamente, quem pode culpá-la?
Se as corporações vão jogar dinheiro em criadores sem exigir resultados, merecem cada centavo desperdiçado.
Enquanto isso, criadores com talento real mas sem as mesmas conexões elitistas ou ideologias “woke” lutam para conseguir uma fração desse financiamento. É o privilégio disfarçado de mérito – a especialidade de Hollywood.
