Polêmica: Disney Prioriza Investimentos na China em Detrimento dos Parques Domésticos

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Apesar do sucesso estrondoso dos parques da Disney nos Estados Unidos durante a temporada de férias de primavera, o CEO Bob Iger parece ter uma obsessão: investir pesado nos parques temáticos da China. Enquanto os fãs americanos anseiam por novidades e melhorias nos parques domésticos, Iger e sua equipe estão determinados a enviar bilhões de dólares para o outro lado do mundo, em uma aposta arriscada que está deixando muita gente de cabelo em pé.

O Frenesi de Investimentos na China

Disney em Shangai

De acordo com um documento oficial da Disney, a empresa planeja investir cerca de 60 bilhões de dólares em seus parques temáticos ao redor do mundo. Mas, surpreendentemente, uma fatia generosa desse bolo está destinada aos parques na China, que até agora têm gerado retornos financeiros questionáveis. Entre os projetos anunciados estão uma terra temática de Frozen em Hong Kong e uma expansão inspirada em Zootopia em Xangai, com atrações, entretenimento e merchandising exclusivos.

Enquanto Isso, nos Estados Unidos…

E os parques americanos? Bem, parece que eles vão ter que se contentar com migalhas. A única novidade anunciada para os Estados Unidos é a Tiana’s Bayou Adventure, uma reforma da antiga atração Splash Mountain. Nada de novo sob o sol da Flórida ou da Califórnia, apenas uma reciclagem de uma atração já existente, com menos animatrônicos e mais fumaça.

O Dilema dos Parques Chineses

Disneyland em Shangai

Mas por que tanto alvoroço com os parques chineses? A resposta é simples: a Disney não tem controle total sobre eles. Como empresa americana operando na China, a Disney é obrigada a ter participação minoritária nos empreendimentos, o que significa que a maior parte dos lucros (quando existem) fica nas mãos do governo chinês. Além disso, a regulamentação rígida limita o número de visitantes, tornando o retorno financeiro ainda mais desafiador.

Enquanto os Fãs Americanos Pagam a Conta

Enquanto Bob Iger persegue seu sonho chinês, os parques domésticos, que representam uma enorme parcela da receita total da Disney, parecem estar sendo deixados de lado. Os fãs americanos, que enchem os cofres da empresa com bilhões de dólares todos os anos, estão sendo obrigados a subsidiar a expansão internacional, sem receber o mesmo nível de investimento e inovação em casa.

Conclusão: Será que Vale a Pena?

A aposta de Bob Iger nos parques chineses é, no mínimo, intrigante. Enquanto os fãs americanos aguardam ansiosamente por novidades e melhorias nos parques domésticos, a Disney parece estar mais preocupada em agradar ao governo chinês e conquistar uma fatia do mercado asiático. Resta saber se essa estratégia vai dar frutos ou se vai deixar um gosto amargo na boca dos fiéis seguidores da marca no ocidente. Afinal, como diria o velho ditado, “a galinha da vizinha sempre parece mais gorda”, mas será que vale a pena negligenciar o próprio quintal em busca de ovos de ouro do outro lado do mundo? Só o tempo dirá.

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