Polêmica no Mundo dos Games: Ex-Funcionária da Sweet Baby Inc. e Atual Designer Narrativa da EA se Gaba de Não Ter Contratado Brancos para Projeto Anterior

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Dani Lalonders, Agora Trabalhando em “Marvel’s Black Panther”, Alega Ter Criado um Ambiente “Seguro” ao Excluir Pessoas Brancas da Equipe de “ValiDate”

Discriminação Racial Disfarçada de Progressismo?

Em um mundo cada vez mais dividido, onde a busca pela diversidade e inclusão muitas vezes se confunde com discriminação reversa, uma polêmica recente no cenário dos videogames tem chamado a atenção. Dani Lalonders, designer narrativa associada da Cliffhanger Games, subsidiária da EA e responsável pelo desenvolvimento de “Marvel’s Black Panther”, foi vista se gabando de ter evitado ativamente a contratação de indivíduos brancos para seu projeto anterior, “ValiDate”, alegando que a mera presença deles criaria um ambiente “inseguro” para os membros não-brancos da equipe.

“ValiDate”: Um Jogo Desenvolvido pelo Tumblr?

“ValiDate: Struggling Singles in Your Area” é um visual novel/simulador de encontros que desafia os jogadores a escolher não apenas com quem namorar entre um elenco estereotipadamente “diverso”, mas também se devem incentivar o comportamento questionável dos personagens ou ajudá-los no caminho do autodesenvolvimento. Com uma equipe de 21 membros aparentemente sem nenhum indivíduo branco, o jogo parece ter saído diretamente das páginas do Tumblr.

A Admissão Chocante de Dani Lalonders

Durante uma palestra intitulada “One Year in the Industry” na Game Devs of Color Expo 2021, Lalonders admitiu abertamente que a ausência de pessoas brancas na equipe de “ValiDate” não foi uma coincidência baseada no mérito ou resultado de indivíduos brancos optando por não se candidatar, mas sim uma instrução específica dela para não contratá-los. Segundo Lalonders, ela queria “criar um ambiente seguro” e acreditava que a melhor maneira de fazê-lo era “estar cercada de pessoas como ela”.

Microagressões e a Desculpa da “Segurança”

Lalonders tentou se justificar afirmando que “às vezes é difícil trabalhar com pessoas brancas porque elas acham que algo pode ser aceitável, mas na verdade foi uma microagressão”. No entanto, essa lógica falha ignora o fato de que excluir todo um grupo racial sob a premissa de “segurança” é, em si, uma forma de discriminação. Afinal, desde quando combatemos o preconceito com mais preconceito?

A Cultura “Woke” em Hollywood e na Indústria dos Games

A postura de Lalonders não é um caso isolado, mas sim um reflexo da crescente influência da cultura “woke” em Hollywood e na indústria dos videogames. Sob o pretexto de promover a diversidade e a inclusão, muitas vezes testemunhamos a exclusão e a demonização de grupos majoritários, especialmente dos brancos. Será que essa abordagem realmente contribui para uma sociedade mais justa e igualitária, ou apenas alimenta a divisão e o ressentimento?

Conclusão: O Futuro de “Marvel’s Black Panther” em Xeque?

Com Dani Lalonders agora trabalhando na Cliffhanger Games e envolvida no desenvolvimento de “Marvel’s Black Panther”, resta saber até que ponto suas opiniões controversas influenciarão a narrativa do jogo. Será que teremos um Pantera Negra que, em vez de unir e inspirar, promoverá uma visão distorcida de justiça racial? Ou será que a EA e a Cliffhanger Games tomarão as medidas necessárias para garantir que o jogo honre o legado do herói e transmita uma mensagem de igualdade e respeito?

Enquanto aguardamos ansiosamente por respostas, uma coisa é certa: a indústria dos videogames precisa encontrar um equilíbrio entre a busca pela diversidade e a valorização do mérito individual, sem cair na armadilha da discriminação disfarçada de progressismo. Afinal, como diria o próprio Pantera Negra, “em tempos de crise, os sábios constroem pontes, enquanto os tolos constroem barreiras”.

 

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