Político japonês condena “Assassin’s Creed” por destruir santuário xintoísta

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Introdução ao Conflito

Um político local no Japão pediu que o legislativo nacional do país fale abertamente contra o fato de o jogo Assassin’s Creed Shadows permitir que os jogadores destruam uma réplica de um proeminente santuário xintoísta do mundo real, alegando que isso ofende “a dignidade de nossa nação e suas tradições”. O santuário em questão é o Itatehyozu-jinja Shrine, também conhecido como Harima-no-Kuni Soja, localizado na província de Hyogo, no Japão. O santuário é um dos principais locais xintoístas da região e foi estabelecido em 564 como lar dos deuses locais do Casamento e Construção da Nação (Hyouzu-no-Ohkami) e do Plantio de Árvores e Alcançar a Vitória e a Felicidade (Itate-no-Ohkami). Mais tarde, em 1811, o santuário passou a abrigar todos os 174 deuses da região.

Reações e Consequências

Os cuidadores do santuário descobriram que os jogadores podem visitar o santuário e, graças às funcionalidades de “destruição ambiental” do jogo, também podem escolher destruir tudo e todos dentro dele. Isso provocou uma reação negativa dos cuidadores, que declararam que “tomarão medidas apropriadas” quando questionados por um jornal japonês. No entanto, eles não forneceram detalhes sobre o que essas medidas envolveriam. O assunto foi trazido à atenção do membro da Assembleia Prefectural de Hyogo, Takeshi Nagase, que expressou sua insatisfação com a representação do santuário no jogo e pediu que seu partido, o Partido Liberal Democrata, que controla a maioria do legislativo nacional, fale contra o “desrespeito cultural” oferecido pela Ubisoft. Nagase argumentou que a representação do santuário no jogo é inaceitável e que a destruição do local é uma ofensa à dignidade da nação japonesa e suas tradições. Ele também destacou a importância de proteger o patrimônio cultural japonês e exigir respeito por suas tradições religiosas.

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