Power Rangers: Ex-roteirista problematiza escolhas do elenco e ator do Ranger Preto responde à altura!

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Tony Oliver, ex-roteirista da série original, tentou lacrar e tomou invertida do ator Walter Jones, o Ranger Preto original!

Por Gui Santos

 

Power Rangers inegavelmente foi um fenômeno que surpreendeu à todos durante os anos 90 com a série original “Mighty Morphin”.

Os jovens escolhidos por Zordon para proteger a Terra da bruxa Rita Repulsa e posteriormente de Lorde Zedd se tornaram ícones da cultura pop nessa época.

Todos tinham seu destaque, mas Walter Jones que interpretou Zack, o Ranger Preto, esbanjava carisma com sua mistura de artes marciais e dança.

Porém, nos tempos atuais, já tivemos alguns lacradores que tentaram polemizar a escolha de Walter para o papel. O motivo? Pelo fato do Ranger Preto ser um negro… Isso mesmo…

Algo que os fãs – e o próprio Walter Jones – sempre levam na brincadeira, vem essa galera xarope e tenta problematizar a coisa.

 

Ai meu Deus do céu…

O ex-roteirista de Mighty Morphin Power Rangers, Tony Oliver, confessou que foi um “erro” escalar um ator negro para o papel do Ranger Negro e uma atriz asiática para o papel da Ranger Amarela.

Ele afirma: “Nenhum de nós [estava] pensando em estereótipos”, e que só percebeu o potencial de controvérsia muito tempo depois, quando um assistente o apontou. “Foi um erro enorme”, acrescentou, desencadeando uma avalanche de opiniões editoriais, comentários nas redes sociais e opiniões superficiais e polêmicas.

Essa foi mais uma tentativa de problematizar as escolhas de Walter Jones e Thuy Trang para serem os Rangers Preto e Amarela respectivamente.

 

 

Em outra ocasião (vídeo acima), onde Walter Jones respondeu um jornalista que também tentou criar polêmica sobre a escolha dele para ser o Ranger Preto.

O ator disse: “Lá estou eu, um jovem negro de Detroit, tendo crescido em uma comunidade negra. Então eu me torno um super-herói negro, com um traje preto. Isso foi perfeito pra mim!”, disse Walter. “A ideia de usar um traje preto nunca me incomodou.”

Walter ainda acresentou: “As pessoas tentam retratar isso como algo preconceituoso. […] Eu penso o seguinte. Eu sou um exemplo para crianças em 40 países diferentes. O que há de preconceituoso nisso?”

 

Ele respondeu à altura de novo!

 

E dessa vez, não foi diferente. Walter Jones soube das declarações infelizes e lacradoras de Tony Oliver e deu uma baita invertida em declaração no seu Instagram.

Walter Jones disse:

“Incrível como muitos veículos de comunicação noticiaram isso… No entanto, enquanto alguns optam por buscar o negativo, eu sempre acreditei em focar no positivo. […] Chamar de ‘erro’ é menosprezar o impacto que teve em inúmeras pessoas ao redor do mundo que encontraram inspiração e representação no primeiro super-herói negro da TV — se transformando em ninguém menos que o Power Ranger Negro! Não foi um erro; foi um marco. Foi uma honra.”

 

Em uma declaração, Jones conseguiu desmantelar toda a narrativa que estava sendo promovida.

Longe de se sentir deturpado ou marginalizado, ele considerou o papel histórico — e ele tem razão. Para uma geração de crianças, Zack Taylor não era apenas um Ranger. Ele era o Ranger. Ele era a arrogância, a energia, o fator descolado.

E, mais importante, Jones estava certo: ele foi o primeiro super-herói negro que muitas crianças dos anos 90 viram nas telas.

Mesmo no documentário, imagens antigas de filmadoras mostram Jones brincando no set: “Meu nome é Walter Jones, eu interpreto Zack.

Sou negro e interpreto o Ranger Negro — vai entender.” Foi um momento de autoconsciência, descontraído e absolutamente nada de ultraje. Era um elenco se divertindo enquanto criava algo memorável.

 

Botaram até a Trini no meio…

 

Há também a questão de Trini Kwan, a Power Ranger amarela da série. Vale lembrar que a Thuy Trang, uma atriz vietnamita-americana, foi escalada de última hora.

A atriz Audri DuBois foi originalmente escalada para o piloto, mas saiu devido a uma disputa contratual. Em suma, a escalação de uma atriz asiática não foi planejada — aconteceu como resultado de mudanças nos bastidores.

Uma mudança que deu mais do que certo. Thuy Trang conseguiu esbanjar um carisma incrível como Trini, sendo a “consciência pacífica do grupo”, que era o que a equipe buscava — não uma caixa de seleção demográfica.

Também é importante lembrar que Thuy Trang faleceu tragicamente em 2001. Embora ela não esteja aqui para falar sobre a discussão atual, seu legado como Trini Kwan continua a inspirar.

Sua interpretação deu a muitos jovens espectadores — especialmente meninas asiáticas — uma rara heroína de ação na qual eles se identificavam.

Sua contribuição continua sendo uma das mais queridas da história dos Power Rangers, apesar da mídia moderna de Hollywood tentar apresentá-la como problemática.

Trang não está entre nós pra se defender, mas ainda bem que Walter Jones está e mais uma vez, lançou a braba!

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