Após 15 anos, Bailey sai enquanto franquias perdem identidade ao aderir a pautas ideológicas
Grandes mudanças estão acontecendo na liderança da Casa do Mickey. Sean Bailey deixou seu cargo como presidente dos Walt Disney Studios, após 15 anos promovendo uma agenda progressista nos filmes.
Assumindo seu lugar está David Greenbaum, da Searchlight Pictures. Ele recebeu o título de Presidente de Ação Live da Disney e dos Estúdios 20th Century.
Live-actions Disney adotam cultura “woke”
Nos últimos anos, Sean Bailey incentivou que os live-actions de animações clássicas da Disney abraçassem bandeiras ideológicas como feminismo e diversidade forçada.
Filmes como A Pequena Sereia trouxeram polêmicas em torno da escolha de atriz negra para interpretar a sereia Ariel, mesmo ela sendo originalmente branca e ruiva. A medida foi vista como tokenismo pela audiência.
Essas escolhas não orgânicas acabam por afastar o público, que deseja ser apenas entretido, não receber mensagens políticas.
Queda de popularidade dos remakes Disney
Embora filmes como A Bela e a Fera e Aladdin tenham tido sucesso de bilheteria sob o comando de Bailey, os lançamentos recentes registram uma queda acentuada de popularidade.
Produções como Pinóquio e A Pequena Sereia foram duramente criticadas por priorizarem uma agenda progressista, em detrimento de histórias realmente envolventes.
Há a sensação de que a Disney está apenas explorando a nostalgia, sem se preocupar em entregar filmes memoráveis.
Greenbaum pode trazer novo fôlego criativo
Enquanto Bailey priorizou franquias bilionárias e pautas ideológicas, David Greenbaum vem do cinema autoral e independente da Searchlight Pictures.
Ele terá o desafio de equilibrar a necessidade de lucro, por meio de grandes produções, com o respeito pela essência das histórias, sem precisar aderir a agendas políticas.
Se conseguir esse feito, poderá representar um renovado fôlego criativo para os estúdios Disney. Caso contrário, a nostalgia dos fãs continuará sendo apenas explorada em prol do politicamente correto.
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